segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A influência da policia no medo de viver português.

No caso casa pia a policia judiciária prendeu aleatoriamente alguns réus que sairam impunes.
A policia judiciária tal como a policia em geral julga ter um poder que a sociedade não lhes concedeu. Porque não foram eleitos para isso. Temos uma policia que quer passar como vitimas quando são os principais criadores de algumas cenas sociais.
O odio ás elites e aos ricos leva a policia a passar impunemente na sociedade.
Esta policia já não funciona, porque está a incutir o "medo de viver". Para controlarem. A desrespeitarem a democracia que confiou neles por não ser eleitos mas nomeados.
É conhecido que são policias que fornecem dados á comunicação social, são as "tais fontes". E não são mais credíveis. Para a policia são. Não para mim.
A situação é local, mas provem da informação global. O medo de viver, o medo das ameaças gerou mais psicologia da insegurança, graças a deus mais sociologia da liberdade.
A policia portuguesa ao incutir medo acabou por negar futuro aos filhos dos portugueses. São a principal instituição responsavel pela actual crise social que se vive em Portugal.
Se não se rastrearem os que servem a democracia nunca teremos uma democracia em termos. E quem perde com isso somos todos. Não apenas os mais fracos, esses são apenas os primeiros a caír. E quando um de vós cai, todos vão atrás.

Cinema, ainda existe ou é só filme?

Todos os dias vejo um filme que downloudo do E-Mule.
Pelo menos um.
Às vezes dois ou três.
E ainda não vi nenhum.
O que se passa com o cinema?
Os realizadores estão com dificuldades de realidade. Ou é só excesso de confusão que atingiu um publico diminuído pela ausencia de politica ou apenas a afirmação contrária?
O cinema tornou-se apenas numa especulação capitalista, um conjunto de caras "medias", nem sequer feias, para agradar á actual tendencia social da vergonha de conseguir mais vida.
O cinema tornou-se pudorento sem pudor. Falso sem decor.
Aqui há uns dias estive a ver Blindness, o tal de Meireles, sob influencia de Saramago e só quem nunca viu um filme ou não conhece as tendências contemporãneas dos intelectuais julga aquilo uma obra prima. É apenas um monumento á vulgaridade da ficção contemporânea.
Não é mau, é invisivel.
Woody Allen onde estás?

Obscuridade no processo Casa Pia.

O caso Casa Pia é desvio de atenção acerca de algo mais profundo que se passou na Casa Pia. Ou na sociedade lisboeta. Mas a meu ver é algo que se pasou exclusivamente na casa pia.
A meu ver o uso de figuras publicas foi uma maneira intencional de captar a intenção do publico e dos media. E desviar a atenção para figuras publicas.
Herman saiu ileso, Pedroso, tambem. Rodrigues.
O que mostra que as setas não atingiram os alvos.
Carlos Cruz continua a ser o bode expiatório de quem continua no monte.
Duvido que os putos casa pia contem a verdade. Assim qu eos putos se aperceberam que tinham um poder que nem eles previram começaram a debitar nomes que a televisão da casa pia expõe. Figuras óbvias, lembre-se e não figuras publicas.
Olhando para dentro da casa Pia, o que se passou com os Fundos Comunitários?
provavelmente alguma coisa se passou, mas a meu ver é uma bola de mentiras que rolou no processo Casa pia. De quem os putos não se conseguem livrar nem livrar Carlos Cruz.
Na verdade é sempre algo que os putos fazem, mentir.
O que se passa é que há uma ingenuidade social nisto tudo.

Médicos que devem ser despedidos

Parece que os médicos se recusam a aceitar o referendo da população, com o estranho conceito de "objecção de consciência" no caso de terem de serem responsáveis por uma IVG. Mas ao mesmo tempo manterem os seus lugares e posições.
No serviço militar obrigatório, objector de consciência simplesmente não ía á tropa. Aqui os médicos auto considerados elites sociais, querem simplesmente manter a sua posição e o seu poder moral ao mesmo tempo. Ou não perceberam nada ao decidirem ser medicos ou foram para medicina por razões morais alheias - vulgo dos papás a quem queriam agradar.
As criancinhas objectoras não têm a minima ideia do que têm em mãos. Responsabilidade publica, ou despedimento. Que é a mesma coisa.
Parece que ir contra o que referendo ditou não pode ser aceite por "consciência" um conceito absurdo e variável, e vulgarmente ditado por tiranias morais obscuras. Como igrejas e falsas intrepretações religiosas e ideológicas.
Essas sim contra a democracia e a eleição do povo.
Tocqueville dizia que temos o governo que o povo merece, eu digo que temos o povo que as eleições merecem.
E essas eleições são para respeitar se como povo queremos respeitar o povo que somos.
Ou quem enquanto povo pensamos que somos?

sábado, 6 de dezembro de 2008

Portugal a segurança social e a dignidade que já não funciona.

Há meses pedi uma certidão de dividas á Segurança Social. Apareceram-me numeros que eu não sabia que existiam, por exemplo trabalho que eu não sabia que  tinha prestado. Para além do facto de nunca, enquanto trabalhoador de recibos verdes, me terem reconhecido na Segurança Social qualquer identidade - apesar de eu ter trabalhado, a recibos verdes, para a Segurança Social e por isso ser obrigado a cadastrar-me, e talvez por isso não me reconhecerem os descontos a que fui obrigado enquanto trabalhador a recibos verdes para a segurança social.
È óbvio que a Segurança Social não funciona.
Mas não tem culpa, não funciona porque o povo que merecemos elege os politicos necessários. E os politicos com necessidades são eleitos pelo local onde as fazem.
É óbvio que a segurança Social não está preparada para dar uma resposta á dimensão das suas exigencias.
Isto porque tem tecnicos pessimamente formados habituados á carreira e a vestuário canino. Tudo o que lhes interessa. Nunca convocaram vontade. Nem sequer indignação suficiente.
É obvio que os tecnicos da segurança social não funcionam, porque algures, se perderam na verborreia, ou apenas em gin. E mal formados por isso, não auguram convocação.
É obvio que a segurança social não funciona porque é feita pelo povo que o povo merece.
Uma instituição que se proclamou a favor dos viventes passou a ser o poiso do vestuário canino. E por isso apenas da obediência. Não faz mal, Portugal já provou que a desobediência é crime. Não admira a fuga para Inglaterra.
Não é por acaso que a pobreza em Portugal aumenta, apesar do/as tecnico/as da segurança social, que não conseguem devolver ás pessoas aquilo que elas lá puseram.
Não é por acaso que a "gestão" da crise é mais bem paga do que solução da crise. Uma desculpa sinistra que só a carreira reconhece.
Não é por acaso que os neo-conservadores e os neo-liberais estão mais ricos do que aqueles de quem contam anedotas.
Em portugal é tudo Neo, quase Matrix. Mas Portugal ainda funciona, quer funcionar, ou apenas fazer filmes?
Portgal é uma ideia, mas os governos destroem-na, as instituições riem-se dela, e depois a isso chamam-lhe "crise". Nunca repararam que foram os portugueses que destruiram Portugal.
Eu pedi uma declaração de dividas há meses. Onde está?
A Segurança Social funciona?
Não, a avaliar pela sua própria dimensão da realidade.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Esperança

Esperança é a porta que abre.


Digo isto porque estou de regresso a casa.
(Que se foda o Bob Dylan. Nunca foi un genio.)

Esperança é a porta que abre.
A porta que abre.
Não a que fecha.

Poesia

A vida, toda ela é poesia, uma construcção. Mas dizem que não. Apareceram para aí umas predadoras que dizem que não, que são mais senhoras que as outras, que tem mais vida que as outras. Que a a prosa é que é. E temos que aturar isso.

A poesia morreu com as senhoras que deixaram de ser senhoras.  Porque afinal verificou-se que de senhoras não tinham nada. Nem poesia nem nada. Nem prosa. Nenhum lado de vida. A sua unica duvida era a publicação e assim que adjuvada a duvida,  deu no que deu.
A poesia é a unica verdade viva e vivente na vida. Até na destruição a poesia é valida.
A poesia acabou porque acabou o que interessava na poesia.  Na verdade não acabou. Deixou é de ser posta fora. 
E viverá para dentro, e para dentro e para dentro e para dentro. Tal como sempre foi. finalizada a a oportunidade de demonstrar aos mortos a beleza que poderiam ter por viver.
A literatura tornou-se uma coisa de gajas, e as gajas não conseguiram fazer uma sociedade mais felis, nem mais nada.
Apenas porque não quiseram. Ou lhes faltou poesia.
Quiseram só fazer o filme mau do dia anterior das mulheres sem mamas e ciumentas como o cão mais faminto.
A poesia é o proximo lugar de céu. A unica peça por construir. A unica peça por limar e rimar com o que não existe. O unico céu que ainda não existe. E se ninguem trabalhar nele ninguem mais quererá saber disso. A não ser uma vagem cultural e editorial. Uma história de um reles vegetal. Em dois minutos, enquanto se limpa a cagadeira.
A vida toda ela é poesia, mas metade da vida esqueceu-se disso, pensou que era televisão, Channel Zero.
E correias de pensamento.0 COME

A existencia e a prova de Deus.

Tenho andado num site do You Tube camamdo "Atheist experience".  O site parte do principio que deus não existe.
Eu não parto de nada, por isso deus existe. É o nada de Beckett.
Mas tal coisa não é um site. É um conjunto de episodios que não tem interesse visualizar,  mas "mentalizar".  Não são por exemplo o John Safran, australianos.
Mas são pontos de partida. E pontos de chegada. 
O melhor que este episodios têm é o de colocarem as pessoas em directo e confrontarem as suas ideiais. 
Mas que é que gosta de "pessoas"?
Apesar disso parece que nenhum dos expostos consegue nem provar a existencia de deus nem negá-la totalmennte.
The «atheist experience» é um canal de televisão local.  Sem interesse nenhum, mas é isso, um canal de televisão. E por ser televisão tem tanto interesse como um cágado a andar depressa.
Se tivrer a infeliz curiosidade pode clcar aqui

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Os Cagalhões

Por razões pessoais tive de contactar o Jornal de Noticias. A chamada inicial atendida pelo mais prestável dos homens passou para uma menina enfadada com o seu estatuto social de onde me respondeu altivamenete que o assunto não era com ela. Presumo que planeava mais umas das discotecas nocturnas - tipo Swing ou Industria - , e por isso não era mais o ser que o Jornal de Noticias estava digno de tanta diversão que ela propunha á sociedade.
No entanto a senhora lá me ligou ao "tecnico de informática" - há sempre um recurso como este quando o verniz não se adequa ás unhas.
É óbvio que o tal tecnico de informatica não existia e por issso, ops...a chamada caiu.
O Jornal de Noticias essa sagaz concentração de indigência é capaz das coisas mais aviltantes - olhando para os seus colaboradores - mas nunca foi capaz de atender uma simples chamada telefónica. Por isso posso dizer que enquanto esperei o "tecnico de informática" do Jornal de Noticias, fui cagar e voltei e ainda pus um perfume, e o pobre do Jornal de Noticias continuou a comungar e a cagar para mim. O mesmo que tem feito para milhares de leitores e de portugueses. .
O que é cagar para os portugueses?
Eis o que é o Jornal de Noticias, um cagalhão para os portugueses. Não é por acaso que o David Pontes - da banda os "Cagalhões" - foi convidado para aquilo que essa sagaz gente chama Jornal.
Nada neste mundo acontece por acaso.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dinheiro e politica.

Criamos uma sociedade em que ter aquilo que mais se quer não é bom. Por isso não admira que tenhamos uma sociedade em que ter, ou ganhar dinheiro por aquilo que gostamos ou queremos fazer não é bom.
Dissemos a nós mesmos enquanto sociedade que o dinheiro é um coisa suja. Por isso o dinheiro fugiu. Por isso estamos sempre em crise financeira apenas porque há quem ganhe com a crise. Até craimos essas figuras fantasiosas dos "Gestores de Crise".
Dissemos que um bom politico devia-se reduzir ao salário de um mau estucador. Dissemos que um bom futebolista que não faz nada pelo proximo devia ganhar muito mais do que qualquer tecnico de Segurança Social, ou do Instituto do Emprego.
Dissemos que um presidente de Junta só devia ganhar o salário minimo mas que devia pagar a um jovem promissor seis vezes mais para chutar uma bola e deixar fora os estudos.
Dissemos que a politica não interessa mais.
Mas dissemos mesmo?
Ou foi alguem que quis que o disessemos por eles?
Esses que continuama a dizer "silêncio" nas suas miseráveis formas de vida?
Por mim um politico devia ganhar varias vezes mais do que um professor, e um professor varias vezes mais do que um futebolista, e um futebolista varias vezes menos do que uma dona de casa ou uma mãe.
Um padre mais do que um engenheiro.
Um engenheiro não mais do que uma engenheira.
Uma engenheira mais do que uma cascavel.
E uma cascavel mais do que um jornalista - segundo o estado actual do jornalismo.
Mas quem devia ser muito bem pago seria aquele politico que se candidatasse a governar um país e não apenas os seus próprios interesses para o país.

A abstenção, esse partido.

Mais uma vez a abstenção parece passar ao lado dos visitantes da politica. Já não espero nada da cultura jornalistica. Mas parece que o que Internet poderia ter sido uma forma de ultrapassar o discurco politicamente correcto instituído dos media mas ficou muito aquem. Mais uma vez, tornou-se um espectaculo. Aliás nada como uma crise para favorecer o espectaculo mediatico. è uma lei sociológioca.
Ninguem parece querer falar da abstenção nas eleições dos estados unidos. Continuam com a mera disputa competitiva a que chamam "competências", para elabora ro plano de cegueira do costume. A adulaçõ dos media. O puro vazio.
A abstenção é ainda um dos melhores indices de visualização do funcionamento de um qualquer sistema democrático livre. Mas ninguem parece querer dar por isso.
Toda a gente escolheu apenas um dos olhos para ver e para viver, Parece que ninguem quer ver mais que a politica já não serve para nada, apenas para diferenciar o que não é distinguivel e fazer juizos de valor acerca do poder racial. Quer de um lado quer do outro.
A abstençção para mim, tem sido o mais civilizado dos actos numa época de democracias funebres e em crise de reestruturação. A abstenção é o funeral não das democracias, mas dos programas interesseiros e de interesses pessoais disfarçados de doces de açucar.
O lamentável é que o panorama analista português ainda incide na discussão do "macho man" das eleições em vez de olhar para o que se está apassar mesmo á frente dos seus olhos.
Mas tambem desses não se espera nada.
Não passam de candidatos a "macho man". Gajas incluídas.

sábado, 6 de setembro de 2008

Domingo +á tarde

Os jornais são trites.
A televissão é trise.

Domingo á tarde

As gajitasque são gaijitos deste país que se julgam mulheres acharam que Nelson Ned não era um ser valilido, gostram mais dos pretensos Cãas vadios - que temos de aturar no jornal de nioticias -com o idiota administrativo e da aldeia afrmativo do David Pontes .

Os cãaes vadios foram imitação social - dos sex pistols e road to nowhere - e são no idiota David pontes imitação social.. Claro que O JN não passa da merda que o David Pontes está a tentar consagrar.
A senhora, David pontes, não passa de uma gaijita, que dá azo a lugares que ninguem grama no Porto, mads por isso podem ser subsidiados. E por isso tenho que aturar o abrunhosa e o reininho. e as nedotas do fernando rocha.

HUgo Chavez

Parece que o homem é um ditador local, segundo quem viveiu a experiencia.
Não gosto dele. Não me parece ser uma muklher seria.
Mas os resultados de Hugio Chavez tem demonstrado que são mais surpreendentes do que qualquer democracia na merda europeia.. Tem um crescimebnto hard, que mais nenhum pais cionsegue demionstrar, e eu não acho que é sequer por causa do petrolio, mas da ndegação do daquela merda a que se chama o não sei quê.

Livre Arbitrio

Que se foda deus.
Que se foda Jesuas Cristo.
Que se foda Buda.
Que se foda essa merda chamada estado que paga aos psicólogos.
Que se foda qualquer gajo que pense que eu ao comprar tabaco sou diminuido pela divindade.

Fodei-vos eu adoro a minha vida e odeio deus e a religiãpão e policia psicologica..

Os professores do èter baixo.

A maior parte dos professores não são professores, mas manutentores de uma ideologia, a do eter baixo, ou baixa espritutualidade, aquilo que mantem os seres vivos debixo das das suas potencialidades.
Isso acontece com gente que não percebeu nada, que nunca estudou nada e se julja acima do que quer que seja.
Vivemos num mundo de bichos, em que o João Pereira Coutinho é o principal, mas não estimável.

Toda a lógica e a loucura juntas não davam na ideologia, que os catolicos tanto se esforçam por continuar só para manteer o seu desgradável modo de vida.

Nenhum cantico catolico foi capaz de resolver um problema de cancro, nem Edmund Burke soluccionou sequer o problema de estacionamento.

Burke foi um idiota - porque o estudei.
Mills - a ascenção da idiotia - porque io estudei.

No fundo é uma competição acerca de quem ver quem é o mais idiota do mundo.

Graças a Deus apareceu HUGO CHAVEZ:

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

UHF - a melhor banda portuguesa de SEMPRE

Foram uma banda fora do mainstream editorial. Não alinharam no ódio Rui Veloso, nem fizeram um odiavel e evitável restaurante.Só fizeram musica.Houve uma gaijita chamada Miguel Esteves Cardoso - que pensava que Tony Wilson gostava dela - que teve inveja desta banda porque a não segurou, tentou fazer dela uma nova chamada Xutos e Pontapés. Deu em merda. Musical.
O espectro resultou. Temporariamente. A mesma gaja - a miguel - tentou criar os Setima Legião e os Madredeus. Acho que havia um ediota chamado Pedro Ayres que pensava que era musico. Não. Era apenas um ideólogo tolo da escuridão nacionalista,Mas ao fim de anos a ouvir os UHF e os XUTOS são anos de distancia. Os Xutos eram os tolos de quem os UHF gozavam. OS UHF gozaram sempre os tolos dos Xutos que acabaram por serem os tolos que aceitaram dadivas de um estado louco. "Agora, agora, agora, tu és um Cavalo de corrida": dizem os UHF aos Xutos.Cavalos de corrida é o maior hino de perda aos Xutos e pontapés e á sua qualquer falta de criatividade. O Zé Pedro foi sempre um iconoclasta, não um criador. O criado de Miguel Esteves Cardoso, a sua namorada.
Os UHF são, foram e serão a melhor banda de sempre em Portugal. Coisa que os GNR poderiam ter sido se não fosse as mães deles.
Os Xutos são excelentes mas em cemiterios. Tirando Homem do leme nunca fizeram nem sequer uma canção, tal como a minha cunhada.Os GNR são bons ao amanhecer.Os UHF todo o dia, e na parte solarenga da noite. Onde Miguel Esteves Cardoso não aplica a sua fraude linguistica e latina.
Os Delfins são a grande banda.A muito melhor banda de sempre. Mas as gajas preferem os putos do Herman. E as putas da Herman preferam qualquer coisa desde que não haja Herman.

Porque: Who cares?

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Deus, gurus, e fumar em restaurantes

1. Parece que a ideia de proibir o uso do tabaco veio de de pessoaos mais iluminadas dos que os outros seres vivos: um dedicado molho de mulheres.
Esses seres dádivos abençoados pelos céus, não ousaram perceber que Margaret Mead nunca conseguiu proibir o fumo nas classes primitivas que estes molhos de mulheres tanto adoram. Tanto estudam e exaltam como exemplo.
As gentes que proibirram o fumo em locais publicos pecam por uma coisa: deixaram de acreditar na sua própria compaixão e capacidade de persuasão, daí usarem as leis dos tiranos, a lei dos homens que tanto insultam e acabam por instigar.
Afinal a superioridade moral dos animais, resulta em animalidade.
O tal matriarcado está a vingar-se.

2. Deepak Chopra tem muita coisa a dizer, mas aos mortos. Aos que já foram. Não aos que ainda estão a construir uma vida. Não é a mesma coisa pois não? Tudo o que vi de deepak chopra resulta numa coisa: para quem é que o poisio fala?

3. Cigarros em restaurantes? Lamento, nunca dei por falta deles. Mas parece que houve quem dedicou uma vida a perseguir os prazeres alheios. A ir a restaurantes só para ver quem estava a fumar. Gente de formato policial com convicções (talvez com um improvavel bigodinho escondido), Belissima e necessária gente, com gosto pela vida e tudo aquilo que os livros belos (tal como a Biblia. que adoram e eu desprezo) dizem.
Gente desta...?
Riso, apenas.
O riso do desdém.
O riso que desdenha a suas tentativas de proibir o humor e a gargalhada.
Gurus, livrem-me de vocês proprios, por favor.
Deus! Livra-me de ti! E do steus seguidores.
Obrigado

domingo, 13 de julho de 2008

46664 por causa de Nelson Mandela?

Nelson Mandela manifesta-se como o cão mais obediente de sempre.
Estive por obrigação de circunstâncias pessoais a assitir a um soberbo evento, inóquo, inconsequente, pouco festivo, triste e inutil chamado 46664.
Só o nome dá pena.
Eventos como este, gerados pelo Live Aid no século passado são o resultado da boa intenção social, e simultaneamente impotência da mesma sociedade que o organiza.
Quanto mais se formam sociologos e assitentes sociais, maiores as assimetrias.
Quanto mais se celebra a fome e ameaça aos direitos civis, maior a sua proliferação.
Ninguem percebeu nada.
Mas o famoso idiota 666 percebeu isso há muito tempo.
Aqui celebra-se o idealismo. Não a realidade. Basta olhar para o número: 4 (For) 666 4 (for). O numero da besta segundo a biblia.
Mas eu não percebo nada destas coisas esotericas, são apenas indices da fraude.
Na verdade estes eventos são a maior declaração publica de impotência social. Celebra-se no "mundo livre" aquilo que os nosso lideres da Liberdade não conseguem fazer pela Liberdade. Lamento toda a história de vida de Nelson Mandela, por vezes até lamento a vida de Bono, mas não me comovem as suas acções. Não é preciso ter muitos olhos para perceber que o que está ali é tentativa de derrube do modo de vida ocidental com vista a um vazio onde possa reinar não se sabe quem. Talvez 666. For 666 (for?).
O mundo ocidental ainda procura solucções, na verdade foi isso que fez crescer o III Reich. A procura de solucções. Não há tal coisa chamada solução, porque não há problema nenhum.
Mas a badalhoquice dos politicos está sempre a ver problemas em tudo, menos em si mesmos.
46664 foi um evento triste e modorrento, ao nivel das piores festas da alta mediocridade. Ficou o genio de Amy Winehouse, a quem chamaram - insultando-a - "profissional- .
Amy canta como quem respira. Como se não soubesse fazer outra coisa. E graças a deus, não tem uma carreira, quer dizer, não nos quer impor com as suas canções, daí o genio. Fazer dela uma profissional e uma agenda é destruir o seu talento, e não falta quem o queira fazer. O genio é unica realidade tudo o resto é ilusão, como foi uma ilusão aquilo a que pretenderam ser uma festa a Nelson Mandela. Mas foi mais uma oportunidade para passar uns charros de haxixe e de erva na audiemcia e fazer do negocio clandestino uma celebração.
Vá.
Não abusem nem pensem que cegam aqueles que têm uma vida.
46664?
Não significa nada. Significa o numero da obdediencia canina.

Metam o 666 onde têm metido. e vão houvir musica a serio.

46664 por causa de Nelson Mandela, ou de uma puta qualquer?

Nelson Mandela é o cão mais obediente de sempre.
Estive por obrigação de circunstâncias pessoais a assitir a um soberbo evento, inóquo, inconsequente, triste, pouco festivo e inutil chamado 46664. Só o nome dá pena. Eventos como este, gerados pelo Live Aid no século passado são o resultado da boa intenção social, e simultaneamente impotencia da mesma sociedade que o organiza.
Quanto mais se formam sociologos e assitentes sociais, maiores as assimetrias.
Quanto mais se celebra a fome e ameaça aos direitos civis, maior a sua proliferação.
Ninguem percebeu nada. Mas o famoso 666 percebeu isso há muito tempo. Aqui celebra-se o idealismo. Não a realidade. Basta olhar para o número: 4 (For) 666 4 (for).
O numero da besta segundo a biblia. Mas eu não percebo nada destas coisas esotericas, são apenas indices da fraude. Na verdade estes eventos são a maior declaração publica de impotência. Celebra-se no "mundo livre" aquilo que os nosso lideres da Liberdade não conseguem fazer pela Liberdade. Lamento toda a história de vida de Nelson Mandela, por vezes até lamento a vida de Bono, mas não me comovem as suas acções.
Não é preciso ter muitos olhos para perceber que o que está ali é tentativa de derrube do modo de vida ocidental com vista a um vazio onde possa reinar não se sabe quem. Talvez O 666. For 666 (for?).
O mundo ocidental ainda procura solucções, na verdade foi isso que fez crescer o III Reich. A procura de solucções. Não há tal coisa chamada solução, porque não há problema nenhum. Mas a badalhoquice dos politicos está sempre a ver problemas em tudo, menos em si mesmos.
46664 foi um evento triste e modorrento, ao nivel das piores festas da alta mediocridade.
Ficou o genio de Amy Winehouse, a quem chamaram - insultando-a - "profissional- Amy canta como quem respira. Como se não soubesse fazer outra coisa. E graças a deus, não tem uma carreira, quer dizer, não nos quer impor com as suas canções, daí o genio. Fazer dela uma profissional e uma agenda é destruir o seu talento, e não falta quem o queira fazer.
O genio é unica realidade tudo o resto é ilusão, como foi uma ilusão aquilo a que pretenderam ser uma festa a Nelson Mandela.
Mas foi mais uma oportunidade pra passar uns charros na audiemcia e fazer do negocio clandestino uma celebração. Estou a brincar?
Vá. Não abusem daqueles que têm uma vida.
46664? Metam-no numa mortalha. Matem os vossos velhos, familia,consortes, empregadsos patões, politicos. Nunca os critiquem, Fumem uns charros, nunca os critiquem.
Fumem uns charros. Portem como cães o ano todo e depois há um dia que podem dizer VIVA NELSON MANDELA!! Se calhar era isso que ele queri apara a liberdade.
Por mim não gostarei dele nunca.

A europa quer gente mais canina e diariamente obediente, para num dia do ano, festejar o Canino mais obediente: Nelson Mandela. O cão mais obediente de sempre.

A gente badalhoca da politica.

Gajitas hiper-modelos e gente a querer ajudar os outros.
A politica de repente tornou-se no alguidar de sangue que ninguem previra.
Hoje observo os "jovens" que estão envolvidos na politica e em como se tornaram intolerantes velhos e feios. Cabeças de porco. Isto antes do tempo. Há uma esperança, pode ser que acordem a tempo.
As mulheres suam por um lugar, os homens suam por uma imagem. E o suor é o odor da politica. A politica nunca cheirou tão mal como hoje. Porque agora usa desodorizantes. Por exemplo um pastor alemão, passa bem por humano ao usar um Paco Rabane XS. Ou um fato ás riscas. A ideia é que os politicos parece que agora devem ter fardas. Nunca deveram, e os melhores politicos foram sempre aqueles que mandaram as fardas á merda. De repente a politica começou a dizer á população que esta não viveria sem a politica. A população vive, e não precisa da politica para nada. Não desta. De repente a politica rodeou-se de gajitas e hyper-modelos. Gente com "consciência", como se precisassem da politica para terem "consciência".
A politica acabou por perder conciência ao usar esse tipo de estratégia. Ainda há demasiados interesses sociais, resultantes de uma iletracia atávica que tortura a sociedade com pequenos interesses particulres e tribais.
As gajitas e as hyper-modelos são a tentativa de branqueamento da fraude que é a politica: impotência e incapacidade para ter um programa solido, de por exemplo, educação.
As gajitas são a fraude evidente de uma sociedade primitiva.

Deepak Chopra

Não morro de amores pelo guru. Baseia-se num atavismo cultural que eu não partilho, Numa India incapaz de resolver os seus dilemas sociais, E numa negação do papel social de alguns actores mais fundamentais.
Os seus ensinamentos não são mais do que a ponte entre um caos indiano e o protecionismo ocidental, americano.
Não são nenhum ensinamento.
São lembrança.
Ver Chopra como Mestre ou Guru é dar-lhe a importância que não tem.
Só um mestre o vê como mestre, e só um Guru o vê como Guru. Por isso não se entende a laia de piranhas que o circunda.
Mas Chopra tem um ensinamento digno: «não resistas nem te defendas».Na verdade é esta a causa de todos os problemas do ocidente, resistir e defender-se. A resistencia e a defesa.
Por isso ouço Chopra. E dou-lhe a importancia relativa que tem.

A policia em Portugal

O discurso acerca da policia em Portugal tem sido o mais obscurantisata possivel. E demegógico, quem ganha com isto é a corporação, não a população que lhes paga.
Ninguem sabe o que quer.P
orque não são publicadas, como é obrigatório para as empresas, os movimentos da policia, por ano, por mês, ou por semestre?
Porque não há estatisticas publicamente difundidas acerca da actividade da policia?
Por exemplo:
- Nº de detenções;
- Nº de operações;
- Nº de queixas á policia
- Nº de queixas da policia
- Nº de mortos da policia
- Nº de policias mortos
- Nº de novos policias
- Nº de policias reformados
- Nº de criminosos reformados.
- Nº de criminosos que se converteram em policias (há criminosos, tipo Alves dos Reis, que têm uma mais valia)
- Nº de policias que se tornaram criminosos (há policias que têm uma mais valia)
- Estatisticas de crimes
- Estatisticas da resolução de crimes.
- Nºs de condenações
- Nºs de agressões policiais infundadas
- Nºs de policias infundados.

O CDS que tende a ter um discurso estetico e inoperante acerca do estado tende a "defender" a policia. Fá-lo para mostrar que está vivo o seu esteticismo ideologico. Não é real. É uma ilusão. Talvez seja para isso apenas que sirva a policia: para proteger o CDS. Da sua auto-aniquilação.

Fique claro que apesar de me ter confrontado com o pior dos policias, até hoje não guardo um ressentimento, tal instituição pode ainda ser util. Se se aprofundar ou não se pensar que isto é o Tezajequistão.

SEXO,e SANGUE ou como branquear o Social,

A melhor maneira de se branquear uma actividade social é desviar a atenção para duas coisas. O sangue ou o sexo. Em casos desesperados o Desporto.
Berlusconi fê-lo bem em Itália, usando o sangue das actividades criminais nos seus jornais, para branquear a sua propria criminalidade.
Em Portugal, usa-se o sexo. Na verdade tem a ver com classes sociais, quanto mais bem posicionadas são as classes maior uso do sangue. Como branqueamento, as classes mais humildes usam o sexo. E as rascas o desporto. Uns usam o vermelho - a terra - outros o branco, - o nada.
Um amigo meu, grego, contou-me que quando uma mãe lhe fazia perguntas acerca da noite anterior - de borga - essas eram todas acerca de sexo.
A mãe perguntava: Onde foste?
Resposta: Nenhures.
A mãe pergunta: Com quem saíste?
Resposta: Ninguém.
A mãe pergunta:
Com quem falaste?
Resposta: Ninguem.
A mãe pergunta: Acerca de quê?
Resposta: Nada.
A mãe pergunta: Porquê?
Resposta: Nunca.

Este comportamento é simultaneamente um comportamento de liberdade e defesa. Uma maneira de deixar a familia em paz.
Em Portugal a cultura não é tão subtil. Mas as discussões da Caras e do Jet Set e dos Sport Anxious acerca do sexo é obvio que é um desvio de atenções através do sexo. E graças a deus não temos ainda desvios de atenções através do sangue.
Nem sexo nem sangue. Para se ver o que há para ver.

Filhos

Só terei filhos quando houver uma universidade Portuguesa que lhes forneça um curso com um dos seguintes nomes:
- Honestidade (5 anos)
- Criatividade (5 anos)
- Altruísmo e egoísmo (5 anos)
- Abdicação (5 anos)
- Renovação (5 anos)
Aceito outras propostas.
Ou se calhar não. Iria fazer dos sacaninhas uns monstros. Querendo ver o outro lado da "coisa".Tambem aceito respostas.

Superioridade (1ª Parte)

Os cristãos são superiores aos judeus.
Os muçulmanos são superiores aos hindus.
Os muçulmanos superiores aos vimaranenses.
Os visigodos superiores aos bolos de café.
Os próprios morangos são superiores às embalagens de pilhas.
Os judeus são superiores aos israelitas.
E os proprios israelitas superiores a si proprios.
Os muçulmanos superiores a Maomé.
E Maomé superior a Ceausescu.
Os chineses são superiores aos judeus chineses.
E os judeus japoneses superiores aos hindus tailandeses.
Os hindus franceses superiores aos cristãos do Vitória de Setubal.
E os proprios Cristãos do Vitória de Setubal superiores ao próprio Vitória de Setubal.
E os muçulmanos gay superiores aos cristãos gay.
E os cristãos gay superiores aos judeus gay.
E os judeus gay superiores aos israelitas gay.
E os israelitas hetero superiores aos helicopteros dos israelitas mesmo dos que são gay.
E os hetero hindus superiores aos padres católicos mesmo os que são morangos.
E os padres hetero catolicos superiores aos padres metro catolicos.
E os padres que andam de metro superiores aos padres que não andam.
E os padres que não andam são superiores aos padres que são madres.
Os muçulmanos que tem metro são superiores aos muçulmanos que têm comboio.
Os hindus que têm comboio são superiores aos budistas que têm aviões.
Os budistas que não têm aviões são superiores aos budistas que não têm nada para comer.
Os hindus que comem são superiores aos cristãos que viram a Colômbia pelo menos uma vez .
Mas não superiores aos judeus que a viram a Venezuela seis vezes seguidas sem se rir.
Os japoneses são superiores ao hara-kiri e ao sushi.
O sushi é superior ao café com leite.
E a propria torrada não deixa de colocar a pata em cima de uma couve flor.
A superioridade é ainda a relação basica entre a rosa e o cacto.
Porque o cacto dá água, e a rosa só empresta a água ou a quer devolvida no prazo de 10 dias uteis.
O lirio é superior ao magnânimo.
E o urze muito melhor em superioridade do que o rábano.
O touro superior ao leão e o leão superior á aranha.
A aranha superior ao touro e o leão superior, por si mesmo.
O leão superior ao touro, e aranha superior por si mesma.
O caranquejo superior a Gémeos.
E Gémeos superior a Saturno.
Saturno superior á lua.
E o leão superior á lua.
Eu que sou leão sinto-me superior a mim mesmo. E até á lua.
Os comerciantes chineses superiores aos malaicos.
E os comerciantes turcos superiores á policia portuguesa.
A lei marcial turca, essa sim, superior á lei marcial americana.
(continua)
(não tenham duvidas que merdas como esta continuam para sempre, e "como sempre")

A democracia e a politica portuguesa

Como é que haviamos de ter uma democracia se os partidos politicos ainda sofrem de debilidade democrática.
Não se conhecem votações publicas no Bloco de Esquerda.
Mas que elas existem, oh, sim, existem. Não se conhecem votações nos orgãos autárquicos dos diferentes partidos, mas que elas existem, oh, sim, elas existem. A democracia só avançará quando vier de dentro. Não admiro Miguel Portas nem o Bloco de Esquerda. Não é um partido que transmita a sua democracia para fora. Na verdade ninguem sabe como apareceu Ana Drago e outros abjectos informes - talvez com o afundamento do Lusitânia.
Não vou com o CDS-PP, mas pelo menos chega-me daí uma imagem de democracia interna. Se funciona ou não é com aqueles que me trasmitem essa imagem. Os media.
No PSD e no PS há um globo branqueador. Normalmente um congresso megalómano para eleger a direcção do partido e discutir cores de gravatas. Mas nas autarquias é a miseria do costume, o caciquismo e a covardia reinam. Restam os Comunistas.
Pelo menos desses ninguem pode esperar nada deles, talvez seja por isso que sejam as melhores autarquias do país.
Quanto aos independentes e quejandos. Não faço a minima ideia. Integrados naquilo a que os sociologos chamam os Novos Movimentos Sociais, estes movimentos falham pela base. São demasiado emancipados para uma sociedade demasidamente dependente. De dinheiro, religião, crenças, valores. Por isso, pelo menos agora, não vão longe.S ó uma achega: como é que tanta acção "ambiental" ainda não gerou um partido ecológico, com significado eleitoral, em Portugal?
A minha hipótese é que o ambiente não é uma prioridade tão significativa assim.
Para os portugueses. Esses génios.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Génio de Roberto Carlos

Graças a Deus não estou acossado por nenhuma classe social.
Por isso posso dar-me ao luxo de ouvir o que quero. Claro que ouvir o que quero vai de Marco Paulo a Roberto Carlos aos Clear Lake. A maior parte dos meus amigos não atina com os meus gostos. Por isso um de nós tomou caminhos diferenciados. Como fiquei só, como um cão, ouço aquilo que gosto.
E aquilo que gosto é Roberto Carlos. Marco Paulo e isso. Os Anjos.
Olhei para os meus amigos e eles eram demasiadamente sofisticados para mim.
Joy Division
Echo and the Bunnymen.
Sex Pistols.

Gosto.
Mas nada se compara a Roberto Carlos ou a Marco Paulo.
A "solidão" revela isso. Os liquidos da solidão revelam isto. Roberto Carlos, conhecido no Brasil como "paisão" - não percebo porquê - é apenas um génio que está a fazer a sua vida. Sem amparas, logicas, ou Deus.
A namoradinha de um amigo meu, é uma canção genial. O que revela o genio de Roberto Carlos. Bastava só esta canção para que Roberto Carlos se tornasse num genio. Feliz ou infelizmente Roberto Carlos fez melhor e pior. Fez uma das melhores invocações de Cristo.
E em português é um genio da lingua. Na lingua portuguesa é genialmente um génio.
Sem ressentimentos de colonização. Sem culpabilizações. Como o idiota do Caetano Veloso nunca perecebeu.
Roberto Carlos é o Génio que os teatros politicxamente correctos nunca quiseram representar. Ouço as suas canções e consigo detestar a putice chique do Chico Buarque, Betânia, Caetano, e toda a trupe animalesca criada pela tecnologia pós-moderna.
Roberto Carlos não tem probolemas com a lingua portuguesa. Nem com politica. Exerce o que é. E o que é, é muito raro.
Hoje que se ouve "rap" brasileiro e quejandos. É dificil perceber o paisão. E o paisão tem muito poder.
Gostar da namoradinha de um amigo meu, é a canção genial. O genio playboy de Roberto. Um genero hoje acossado pela ignorancia internetica e da putice vigilante.. Roberto Carlos exerce a lingua portuguesa como Cesariny gostaria de ter execido. Roberto Carlos exerce a lingua portuguesa como se não houvese outro país. Lá em cima. Perto da putinha da Espanha. Roberto Carlos é a voz e a lingua, a linguagem. O genio da literatura.
Qual Jorge Sena? Saramago ao pé de Roberto carlos é um carregador. Fernando Pessoa e Roberto davam no mesmo.
Pois comigo aconteceu gostar da namorada de um amigo meu.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O embuste chamado "Jesus".

Ontem fui ao Jumbo. Realmente vale a pena, pelos preços. Mas o Jumbo "promove" "instituições de solidariedade social". Ontem encontrei uma dessas intituições com este nome delirante: Sagrado Coração de Jesus.
Primeiro pensei no treinador do Belenenses, ou em algum presidiário venezuelano. Mas como disse a freira de serviço, a instituição é para crianças "carenciadas". Como se houvesse alguma criança satisfeita
.O Jumbo promove propagandisticamente e cegamente a ajuda aos "outros".
Não percebeu nada. O Jumbo não tem direcção, intenção ou contexto.
É apenas uma máquina de fazer dinheiro.
Por isso promove instituições do "coração". Ás cegas.
Contribuam para a Segurança Social. Não deiam a instituições "raras".
Mas nunca e. principalmente, deiam nada a um tipo chamado Jesus. Tal Jesus. é um pedófilo e traficante de droga da America-latina. Baptizado com o nome Jesus. Nas prisões não faltam tipos chamados "Jesus".
O treinador do Belenenses chama-se Jesus.
Mas falta o Cristo.
É muito diferente não é?
Nunca deiam ao Jesus, mesmo e principalmente, que ele diga que tem um Sagrado Coração.
Mas deiam ao Cristo, porque esse não vos dirá que é mais Sagrado do que vós. Ou que tem um coração mais sagrado.
Deiam a um tipo chamado Cristo, porque foi ele que vos deu o que vós dareis.
Nunca deiam a um tipo chamado Maomé. Mau Mé? Mau Mé? Mau Mé? Que nome ridiculo

Deiam a Cristo.
Não a Jesus.
Nunca deiam nada a Jesus, porque ele se vos apresentará com um sagrado coração. Maior que o vosso?
Deiam a Cristo porque ele é um de vós. Com um coração não mais sagrado do que o vosso.
O Cristo que vos devolve a vós próprios.

sábado, 21 de junho de 2008

A SELECÇÃO NACIONAL GANHOU

A SELECÇÃO NACIONAL
Como sempre a Selecção Nacional ganhou. Ganhou os impostos que lhes pagamos para terem prestações miseráveis. Ganhou o que os portugueses lhes pagaram para terem contratos milionários e mostrarem na maior montra de putas da europa. O campeonato europeu de futebol.As putas sairam do europeu a dizerem que são todos amigos. Eu que tenho experiência de amizade, digo que quando se me declaram amigos é porque me estão a lixar. Na verdade só tenho um amigo.A selecção Nacional ganhou? Em infelicidade. E ganhou em recursos concentracionários que mais nenhum professor ou padre tem.
Scolarai combinou muito bem os termos com o Chelsea porque não quis admitir aos portugueses que não tinha mais nenhuma equipa. E para falar verdade, Scolari estava farto da maneira como o tratavam em Portugal, isto é, sem meninas, que o "paizão" tanto gosta de ter e que sua mulher não lhe dá. E que os seus jogadores exibem ao mister numa competição. Chamamos a isto "jogadores".Scolari fez aos seus jogadores aquilo que fez aos portugueses: disse-lhes, "tenho uma tactica: vão-se foder por aquilo que eu fiz por vos".Cristiano Ronaldo, que não sei porquê a imprensa valorizou - um tipo horroroso, nem vulgar, iletrado, vaidoso, feio e corno, um caso sério no consumo futuro de drogas, foi visto como um genio. Um idiota desde o principio, de que os portugueses só tiveram medo. Cristiano só tem vaidade.Apesar do nome. Mostrou neste europeu que não era um jogador, mas um actor criado pelos media. Coisa que por exemplo, Chalana, nunca deixou. Ronaldo e outros actores do futebol deixaram que fossem manipulados pelos media, perdendo talento. Não perderam se se lembrarem disso: as piranhas disfarçam-se, como Cristiano se disfarça. Como as helenas.
A Selecção Nacional perdeu não porque quisesse, mas porque estava combinado.Reparem no timing da apresentção de Scolari ao Chelsea. Outros treinadores e jogadores estavam em transicção. E foram transaccionados neste período. E isso foi anunciado pelos media?O presidente da republica apoiou de uma maneira pobre antes e depois da jornada da selecção na Suiça.Scolari ingressou o Chelsea sozinho, sem dar contas á selecção, ou sequer ter o aval da presidencia portuguesa? Acham mesmo isso? Acham mesmo que Scolari faz um acordo directo tipo: "quero comprar uma penca, quanto custa? OK.".Scolari é uma penca? Quanto tempo demorararam as negociações? Foi na hora? Uma semana? Rio-me agora ou só depois?O Chelsea era capaz de ter escondido as negociações de quem queria esconder ou só escondeu do que achou não ser importante?
Agora a sério. Olhem para a Selecção outra vez. Acham que foram á Suiça para jogarem um campeonato de futebol? Olhem outra vez. Vejam os jogos outra vez. Não estão a perder dinheiro nenhum pois não? O Cavaco Silva estava lá? Scolari estava lá em espirito ou em corpo?E quem pagou isso?Cristiano Ronaldo e o Modelo e o BES os tais que apoiam a Selecção, que fizeram por Portugal?Repito: Cristiano Ronaldo, o Modelo e o BES os tais que apoiam a Selecção, que fizeram por Portugal?Querem que eu repita? Eu repito: Cristiano Ronaldo, o Modelo e o BES os tais que apoiam a Selecção, que fizeram por Portugal?
Querem que repita até entrar na vossa mente que estão a ser comidos pelo pretenso barulho?Uma classe media a ser arruinada pelo barulho. O barulho das massas. Da publicidade. Das putas das crincinhas. As criancinhas; a vulneraiblidade da classe media. Do qual se resignaram.
Vocês estão habituados a terem uma posta de merda no natal, porque são a posta de merda no Natal. Mas para quem não quer ter nada no Natal, nunca terá nada no Natal. Nem o mais simples presente.
A Selecção Nacional foi o maior embuste criado ao povo português desde Salazar. Mas como o povo não gosta um dos outros ainda bem que assim foi.A Selecção Nacional teve o desempenho que o povo português mereceu.Por mim agradeço que Cristiano Ronaldo nunca mais volte ao meus país (a Grécia) nem que Scolari tente voltar a falar a minha lingua (o Esloveno).Porque estas linguas e este país são a partir do desempenho da selecção a minha pátria.A minha casa.Se esses iletrados voltarem como herois a Portugal, terei provado a minha tese.God bless you ronaldo.

MANUELA FERREIRA LEITE e o "discurso".

O que Manuela Ferreira Leite disso hoje e - digo já, nem sei, mas adivinha-se - é tão mau que só pode ser a unica alternativa a Socrates.Porquê?
1º Sócrates está de saída - todo o seu mundo ético e estético ruiu com a saída de Blair. É só uma questão de tempo.2º Os socialistas têm recuado na Europa. Portugal é Turco?3º Os sociais-democratas não têm uma unica ideia de futuro, não trabalham, não se educam nem deixam que os outros o façam. Porque acreditam na nova tirania: a rotatividade criada pelas estatísticas.4º A revolução chamada MFL é um branqueamento das politicas passadas do PSD, para onde afinal enveredam mesmo assim. As finanças e a escravidão á Europa.5º A Esquerda, mesmo aquela a que se chama urbana por pudor, não tem nenhuma noção do que anda aqui a fazer. A não ser reagir. Já não cria nada de novo. Louçã é de Loiça, não o deixem partir. E o Partido Comunista já se veste de negro, como o Império.6º A direita de Paulo Portas - a unica visivel - consegue dar um cunho de democracia á politica portuguesa, mas á custa da sua propria debilitação. Não têm de o fazer. Por isso não terão poder, nem nenhum proposta valida para Portugal.7º O que resta? O PSD, claro. Não há uma unica ideia, nem uma unica. Uma só. Por mais pequenina que seja, a não ser a maneira como decoraram o seu congresso, megaliticamente e nacionalisticamente. O que significa o medo que os sociais democratas tem acerca do exterior e do que estão a tentar incutir aos portuguees.8º A "educação" dos portugueses, não lhes permite criar a partir da ideias dos outros, porque a sua iletragem atávica não lhes permite. Apenas. Daqui a 50 anos poderão criar a partir das ideias dos outros. Neste momento as politicas são apenas rotativas e "alternativas". Como nas touradas.9º MFL percebeu que a politica é uma tourada. Os portugueses é que não perceberam isso. Não Julguem os politicos poderem continuar a representar os eleitores.
MFL vai longe, na linguagem canina.

O POVO E OS CÃES

Durante um tempo houve uma confusão. O que gania tão alto no espectro sonoro? Seria o povo, os cães, ambos ao mesmo tempo ou a agonia da republica?Descobriu-se que eram todos ao mesmo tempo. Que o povo representava os cães, o presidente da republica tambem representava os cães, e dessa confusão resultavam gritos e ruidos de origem ideterminada. Nisso surgiu uma nova forma: o rumor. Onde as crianças são as principais protagonistas.Por mim devolvia o povo aos cães e os cães ao presidente da republica.E as crianças aos seus pais.

BLóGICO

É logico que a minha opinião aqui não é definitiva. Ela obedece a humores. Não tenho convicções na vida. Por vezes arrependo-me de ter escito o que escrevi. Por vezes mudo isso, por vezes mantenho isso. Tenho muito medo dos convictos. Dos que se arrependem e dos que não se arrependem. Dos que perdoam e dos que não perdoam. São uma classe superior, da qual eu não me sinto inferior, mas mesmo assim esses são o que dizem serem superiores, a si próprios, logo são inferiores a si proprios.Nada que as lágrimas não desvendem. Mas que o reencontro não perdoa porque não há nada para perdoar.Não acreditem no que digo aqui. Há blogas mais convistos e muito bem mais posicionados. Cinema? Não é comigo, sou apenas um vejador. E musica? Não sou musico, só a ouço. Politica? Não faço a minima ideia, apesar de Sociologia Politica que estudei. Nem tenho dinheiro para pertencer a um partido, quanto mais votar? Ou ter uma opinião válida?Porque isto é o que a sociedade pensa.Ou não?O que conta na politica? O poder social e economico, e já agora usando Weber, a posição no mercado. Não tenho posição nenhuma no mercado. Quero que se foda a posição e o mercado. E quero que se fodam os partidos que me querem foder.A isto chamo elegãncia devolvida.

CINEMA

Não sei o que se passa. A oferta de cinema é tão grande e a maior parte dos filmes tão abaixo de cão que nem sequer imagino como é possivel investir tanto em tanta degradação.Como é obvio não faço uma lista do que é mau.Mas consigo fazer uma lista dos filmes que até agora me engrandeceram como SER.
Sem qualquer ordem necessária:
- As Asas do desejo, Wim Wenders.- Conversas com Deus- Sid and Nancy- Garfield I- Control- What dreams may come- Magnolia- K-Pax- Oh Mighty Bruce- Date with an Angel- Angel-A- Oh God- Indigo
Estes não são filmes confortáveis, são filmes acerca da esperança. A porta que abre outras portas.
Neste momento são os que eu me lembro. Há outros, não tão evidentes assim. Mais tarde farei uma nova lista, porque os meus gostos estão sempre a mudar.

CONTROL, de Anton Corbjin.

Uma simples história acerca da mais das mitificadas bandas pop rock.Corbjin teve a coragem de demonstrar o homem regular - e não normal - que era Curtis. Com a ambição de sair de uma Manchester em decadência e fugidia. Curtis era, para Corbin, uma especie de local hero. E foi-o durante uns tempos. Tal como Corbjin foi para a fotografia, um fotografo que saiu das categorias "cool" e "fashion", para ingressar na realidade daquilo que é a arte: devolver as pessoas a si mesmas. Acabar com os mitos e principalmente acabar com quem vive arttificialmente á custa deles.Os New Order de Bernard Sumner e Peter Hook disseram que não concordavam nada com o filme. Mas isso acontece porque a sua integridade artistica os subleva contra qualquer representação da realidade que viveram.No entanto, para mim, Corbjin é o quinto elemento dos Joy Divisio. Não Tony Wilson. Wilson queria deles um mito - e conseguiu - quer para o seu lado negro um lucro para a banda e para o seu lado claro uma projecção internacional. Wilson conseguiu ambas as coisas. Para "mal" de Ian, e para bem dos Joy Division.Corbjin repõe isso. Mostra ambos os lados, o preto e o branco dos Joy Division, Wilson (os media) e Manchester. Mas não mostra essa realidade a preto e branco. Mostra-o em escala de cinzentos. Porque como qualquer fotografo sabe, principalmente os que fotografam a "preto e branco", a realidade nunca é bipolar. Mas numa infinita gama de tons entre o mais escuro e o mais claro. Para que um viva o outro e em ultima instância viva por si mesmo.Por isso os filmes a cores são tão limitados.Raramente perecebram a fotografia.Corbjin teve anos de experiência com musica e fotografia para amadurecer neste projecto.A narrativa, que não é holyoodesca nem Yorquina nem de massas nem "arty" é aquela que se passava em Manchester? Não creio. depois de ver documentários do New Order nao me parece que os Joy Division quisessem transitir uma mensagem linguisticamente diminuta. Minimal mas não diminuta. A meu ver, Corbjin, falha apenas no minimalismo que pretende transmitir. Que só em algumas situações de intimidade de curtis e no soberba luz do final consegue transmitir. Mas mesmo assim essa é a sua linguagem, a linguagem do autor.Corbjin, é o primeiro artista, que consegue devolver Ian ao Céu. Claro que depois dos seus amigos mais proximos. Que acabaram por gravar Truth Faith e Touched by the Hand of God.Mas Corbjin descontrolou-se, mostrou o que os controleiros não queriam que se soubesse.Um homem vivo a fazer pela sua vida.

LOST IN TRANSLATION

Acabei de ver Lost in Translation de Sofia Copola. Um Ganda Filme, com Bill Murray e tudo numa excelente história acerca do reencontro de velhos confindentes, ou vulgarmente dito, amor.Mas não é para mim.Excesso de meios.

A EDUCAÇÂO DOS PAIS

Vive-se uma época fantasmagórica em termos de educação.Cada vez mais me apercebo que a Educação em Portugal nem sequer arrancou.Começou por ser uma ficção ideológica, mas "sofisticando-se" voltou a ser a educação dos pais. Do "porta-te bem".Tirando as Escolas Waldorf e, em tempos, Summerhill, não conheço outras escolas que tenham devolvido aos alunos aquilo que eles são.A escola portuguesa retira-lhes tudo, criativdade, conceitos, posição e recentemente, o telemóvel. Se forem de côr estão tramados para o resto da vida. E a escola portuguesa tão diáspora nunca se apercebeu disso, Defendem-se que com a Inglaterra e a França e ouros países colonizadores é o mesmo.Não têm defesa, e a escola portuguesa nunca se apercebeu que não tem defesa. T~em um conjunto de cadáveres a tomar conta da educação e apropriar-se dos conceitos juvenis. Pior a fazer disso um "segmento de mercado".A educação só é feita por pais porque os pais pensam que são donos das crianças. Isto porque pensam que propriedade dos seus pais and so on. A comedia da educação em Portugal não termina mais.E não termina porque as "elites" portuguesas ainda anão perceberam, por exemplo o que estão na politica a fazer.Não conheço nenhum politico que tenha uma ideia ou um projecto. Nem um. Nem um partido. É apenas um conscurso mediático e de popularidade - sem verdades construídas - para dar trabalho ás empresas de sondagens, onde os politcos ficaram reféns.A maior parte das empresas de sondagens são feitas por criancinhas. A católica, obviamnete o museu das criancinhas é proficua no processo. E a isso chamam credibilidade.E nisso caiu a educação, numa incapacidade para educar e numa impotência para negar.A educação em Portugal, feita por pais de crianças só pode continuar a querer perpetuar as ficções dos seus pais. Não vai a nenhum lado. Até pode ir aos Pirineus, á Suiça, e ao Algarve. Mas não descobriu nem lembrou o que havia para lembrar.O quê?Para isso serviria a educação. Se não têm nenhuma, não vos vou responder.Chamam educação ao respeitinho pelo lider, não pela liderança. Chamam educação ao facto de se berrar. Chama educação ao ter. Não ao ser.Um dia vamo-nos aperceber que só andamos a brincar á educação. Não a educar ninguèm, porque educar não é adextrar. É lembrar.E para isso é preciso que lembrem quem são.

FINANÇAS

Reiniciar tudo outra e outra vez.

RUÌDO

Abençoado.

GATOS

Por aqui.

VIVER COM O PAI

Após a morte da minha mãe, e depois de viver opressivmente numa pretensa cidade chamada Porto, voltei para a casa dos meus pais. Não que tenha vários. Mas voltei para casa de familia.Aqui encontrei o que não se encontra em nenhum outro lar: opressão, tirania, malfeitura, familia inclusive. E até chouriças de carne. Em essência: o céu.Viver com o pai é a coisa mais clara das familias europeias. Aquilo que as familias europeias se esforçaram por construir, essa boa nova, velha, ou má velha, nova europa nuna percebeu que Independência não é sair de casa. È apenas não insultar os pais.

MICROSOFT

Reparo que há um lobby contra a Microsoft. Não faz sentido. É apenas mais um lobby contra uma empresa que faz serviços excelentes e merece as remunerações que tem.A Microsoft não precisa de amigos. Como utilizador, declaro que tem sido uma das melhores servidores de Internet, O Mozzila o Opera, fraudes da publicidade nem nos calcanhares estão do IE 7 Microsoft.Claro que há um ódio e ressentimento desta gente da tecnologia.Só para dar um exemplo, um tecnico do Sapo, que me disse saber tudo acerca dos magnos da tecnologia saiu de um contacto telefonico meu, a dizer "não faço a minima ideia" acerca de questões que lhe coloquei. Daqueles tecnicos que aconselham o Opera e o Mozilla.Nunca experimentei o Linux. Mas o nome é mau só por si, o que revela quem está por trás. Nem o Mac. O nome Mac é mau. Muito mau. Faz lembrar Mac Donalds ou Mac Pato. Ou Mac Paula. Irá longe nos jornais. Porque os jornais não aceitam o que é médio. São uma gente formatada para estar morta desde a nascença.Microsoft fornece o serviços primários - não ideais para a Internet - outras empresas o melhoram. Mas tentar pensar que que outro browser é melhor que o IE é fazer aquilo que eu fiz comigo.
VIZINHOS
Dizem vizinhos do meu vizinho que o meu vizinho está a construir uma piscina. Espero que digam aos vizinhos do meu vizinho que essa vizinhança só será boa para ele. E para os vizinhos do meu vizinho.

U2

Foi a "minha" primeira banda. Não gostava a sério dos Clash, nem dos Sex Pistols. Eram bandas de comedia. Os U2 foram a minha primeira banda. Aquela de quem eu gostei no primeiro relance. Num programa de Luis Filipe Barros, e a canção chamava-se "I will follow". A partir daí nunca mais esmoreceu. Havia uns carreiristas, umas gajas, tipo Miguel Esteves Cardoso que iam mais para o lado Joy Division e New Order. E a sua influencia era tão grande que eu acabei por perder o primeiro amor. Acho que eles fizeram isso porque tinham perdido o seu primeiro amor, ao gostar de Joy Division e New Order. Os Joy Division têm duas ou três canções excelentes, os New Order, no total, um album duplo. A vida de Miguel Esteves Cardoso, um Single.
Os U2 foram sempre uma banda excelente porque eram coesos. E a coesão é o que transmite a sua musica. Os Joy Division transmitem "confusion". A minha segunda banda foi portuguesa. E chamava-se GNR - foi o primeiro concerto que vi, Na escola Secundária de Ermesinde, onde fui eu e o Chico, de motorizada que ele roubou ao pai. Ouvir musica na altura era uma aventura. Hoje é motivo de chacota. Mas na altura era como conhecer um novo planeta. Os comediantes que não têm comedia não perceberam nada porque são televisivos. Ir de motorizada era a unico meio de transporte. Hoje temos carros comboios e metro. Na altura não havia nada. Ia-se a um concerto com o que havia. Hoje não se vai porque não se sabe como ir ou o que vestir
.Ia-se ter com uma namorada, à noite, com uma motorizada roubada, sem luz - e não raro cruzavamo-nos com outra motorizada sem luz. Hoje a Europa deu-nos "luz". Não se enganem: a motorizada chamava-se "Lebre", mas nós vestíamos Levis's e Fred Perry.
Que não haja dúvida!
Nesse concerto, Reininho cantava mal como sempre cantou - não vais agora ser sensivel pois não? - e havia uma loura vestida de cowboy - a tal oxigenada. Alexandre Soares empunhava uma segura guitarra vermelha. Toli lá éstava na bateria. E só mais tarde soube que havia um baixo, porque ele era péssimo. Talvez um Ruas.
Os GNR abriram-me a porta para estar com a musica ao vivo, coisa que a musica pimba fechou, e o Labirinto também, e as gajas pimba que começaram a frequentar os GNR. Os U2 e os GNR abriram-me a porta para a musica pop e rock, coisa que a rádio tentou fechar. Os Motorhead abriram-me a porta para o pior da vida. Os Joy Division e New Order abriram-me a porta para a classe media e mediática, não passam disso.
Entretanto houve os Echo and the Bunnymen, com o album genial "Heaven up Here" que ouvia repetidamente. Mais tarde os Chameleons - embora os Chameleons tivessem sido influencia dos Echo. Nunca fui David Byrne.
E depois nos fins de oitenta a febre da dança para esquecer a miseria fazia-me comprar os mais impensáveis albuns: desde Thomas Dolby - não tão mau - a Mike Oldfield - decididamente mau. Até que os Duran Duran sararam tudo com Girl on Film - para o povo. Os Classic Nouveaux os Spandau Ballet, mas logo simultaneamente os Saxon, os Motorhead, e o negrume acólito. Hoje, volta e meia revisito essas bandas. Mas a maior que estou a revisitar são os U2. Não por serem os "maiores". Não exite tal coisa. Mas por terem enveredado pelo seu proprio processo e acreditado no que havia para acreditar. Comprei em Vinyl os primeiros 4 albuns dos U2, Mas a partir do momento em que me pareceram tornarem-se num movimento de massas, apenas pelo movimento de massas, deixei de comprar. A minha ultima compra U2 foi "Unforgettabale Fire. Mas não me deixaram de surpreender mais tarde com as canções em "der Himmel ubber Berlin" e Achtung Baby - a obra prima dos U2.
Hoje estou a fazer uma selecção de musicas que gravo em CD para um pequeno aparelho de cozinha, que escuto enquanto cozinho. E detecto a quão grande banda que são esta banda? Eu disse banda? Desculpem isto não é uma banda.
Isto é uma Mensagem. A de Bono, Larry Mullin, Adam Clayton e Edge.
Não passa disso.Daí a mensagem.

P.S. O Xutos e Pontapés foi um dos primeiros albuns que eu comprei antes dos Setima Legião e fez umas mossas locais - aqui na terra - em que ouvir Ave Maria em versão Rock era um insulto. Não gosto dos Xutos actuais, como não gosto da Radio Renascença actual. São os mesmos, porque não se perceberam uns aos outros. E criaram uma identidade falsamente acólita. Pelo menos os GNR sem provocar, continuam sem alvo. E provoctivos. Sem saber exactemente o que provocam. Foi isso o que U2 trouxeram de novidade. Os GNR em Portugal. Os Xutos foram sempre para mim, uma ideia SAXON. Provocativos mas sem provocar o futuro. Como os Police. Só tive o primeiro LP dos Xutos, embora não gostasse de os conhecer, nem aliás a nenhum musico português vivo ou morto.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Liberdade e poder soberano

O problema da democarcia portuguesa é a soberania.
Grande parte das decisões do poder de portugal com letra pequena - não dependem mais do seu povo, Mas dos comissários europeus.
Neste dossier estão por exemplo as alheiras, as sardinhas, os cigarros.
A Europa quer definir centralmentea vida --futura. Não percebeu um coisa: que é a inovação da tradição que trará a revolução. E não a anulação da tradição.
Aliás porque tal coisa não existe. Tal coisa chamada "homem novo" só existe em referencia.
Na Maia, cidade onde eu vivo, por exemplo, o grunho chamado Vieira de Carvlaho e outros nabos conseguiram destruir por uns tempos o velho para construir o novo. Vieira de Carvalho morreu não se lhe consegue dar avessas.
iVieira de Carvalho revela um certo tipo de pensamento neo-cristão, mas sem Cristo, que não percebeu que o novo só é possivel pelo antigo.. Não há novo se tudo é novo. Por exemplo, Brasilia, no Brasil é a cidade mais árida que eu conheço. Velha pelo seu principio de tudo renovar.
Já Moscovo tem história e coontinuidade, apesar de tudo.
Paris é outro exemplo de história e continuidade; fizeram uma das mais facionaras e sangrentas chacinas da história, que nem o III Reich se compara em termos relactivos.
Portugal não tem de ser mais "social" nem mais " financeiro". Se se entender como comunidade responsável pelos seus não pode mais acatar decisões politicamente correctas vindas de entidades de decisão exteriores, empresariais, politicas.Fumar tem de voltar a ser livre.
A alheira dar trabalho aos medicos.Mas a mim nada disto me importa.Eu estou aqui por emprestimo, num pais emprestado.Porque eu sempre quis viver no Canadá.

O referendo irlandês e o azar dos 27

A "Europa" tem dificuldade em aprender.
A Europa consegue obrigar os europeus a não fumar, mas não os consegue obrigar a votar.
A isso a europa chama democracia.
Aparece um país que vota - depois da França e da Holanda, já agora Dinamarca - e a Europa diz que vai "repensar" a situação. Não repensa os fumadores, e as suas politicas totalitárias. Não repensa o fundamentalimo empresarial, ou pior, o fundamentalismo religioso que aí vem. Não repensa o fundamentalismo politico e funcionario instalado. Insiste em funcionar articialmente, Como a ex-URSS, e criar a ilusão de democracia. A Irlanda está a ser o azar da Europa. Fartaram-se de serem ricos, sem poderem fumar nos pubs. Simplesmente.
Para a Europa, o caso Irlanda é um "azar".
Para mim, não é nada.
Porque me parece que a Europa, tal como Grã-Bretanha disse, é um facto para aceitar e "seguir em frente".
Mas a Europa que tanto tinha limites para si própria vê-se agora confrontada com os seus próprios limites que não suporta mais.
A Europa não se dispõe a um referendo alargado ao tratado de Lisboa. Porquê? Pela alegria dos seus cães. Se houvesse um referendo, talvez os caninos funcionarios europeus não estivessem tão "bem" na vida. E tão mal a executarem os que com eles não concordam.
A ex- URSS não fez melhor, Quer dizer subtilmente. Bush não faz melhor. A politica correctissima da Europa não quer calcar ninguem, e por isso tenta abafar os que a calacam. Claro que a "Europa" passará ao lado deste referendo irlandês.
Mas será sempre uma mancha para a construção dos 27.
Ou dos 489, como se prevê.

Manuela Ferreira Leite o PSD e o Social

Impressionante.
MFL a vancedora do congresso de um partido estilhaçado resolveu decidir que o seu projecto politico incidirá no "social". Eu sinto-me enganado por isso. Porque eu votava num partido chamado "Social" Democrata. Mas parece que a actividade do PSD (PêPêDê, á Santana Lopes) tem sido exclusivamente "não social"
.Eu que estudei sociologia, e me licenciei sem abono, sei que tudo é "social". E tenho medo, muito medo de tudo que de repente se dirige ao "social". Foi assim com Roosvelt, por exemplo. Um social encapotado pela destruição dos países, da natureza e do equilibrio ecologico.
Eu não sou nada ecologista porque conheço melhor o planeta - e já agora, ele a mim - do que as teorias ecologistas, e a capacidade de regeneração do ser vivo chamado planeta é maior do que a teoria interesseira e guerreira dos ecologistas.
MFL não se aperecebeu que ao dizer que a sua politica será "social" terá arruinado o seu percurso politico. Traduzindo: Eu fiz merda social antes mas estou pronta para me emendar.
Na verdade a politica anterior de MFL era tambem social, só que má. Muito má. Não cuidou da redistribuição - o Graal perdido da democarcia portuguesa. Manuela Ferreira Leite, Cavaco, Socrates, acólitos e inuteis cconcomitantes viveram contentinhos com as fraudes e as artificialidades do sistema financeiro. Criaram aos portugueses uma ideia falsa: a de que os portugueses precisam do Estado ou da comunidade europeia para sobreviverem ou até viverem. Os filmes apocalipticos actuais são a propaganda disso. Mas os politicos portugueses, obviamnte mal formados, retiraram aos portugueses a sua natural aspiração politica. E tanto retiraram que hoje querem mais policia e mais segurança e uma serie de coisas que eles proprios não fizeram nem deixam fazer. Hoje a comunidade politica acha-se iluminada. Acham que os portugueses precisam deles, de autoridade, de policia, de associações, de empresas, negócio, ou de todas essas fraudes que uma sociedade que sustenta o medo sustenta.
Só uma sociedade com medo sustenta o medo e, neste momento, a face do medo são os "negócios". Os "negócios" e a "especialiddae" têm sido a principal causa da destruição da harmonia social. Gerando monstros de concentração de riqueza e continentes de pobreza.
Isto, por mim estaria tudo bem. Se não fossem amigos meus a viverem nesse continente de pobreza. E "especialidade". A politica financeira anterior de MFL e de qualquer governo PSD foi sempre "social". Como é sempre "social" qualquer politica. Só depende da perspectiva que se tem da sociedade em que se vive. A tarefa de MFL não é unir o PSD, é fazê-lo desculpar-se ao país pelas ilusões que lhe criou e de que o próprio PSD Não sabe sair.
Claro que o PS, obviamente sem qualquer preparação para ser poder, não consegue resolver os problemas fundamentais do país que são: soberania.
O Partido Comunista encalhado na imagem e na luta de trabalhadores resistentes á mudança não consegue mais do que um discurso metódico.
O Bloco de Esquerda, reactivo e sentimentalista, não passa da espionagem.
E o PP agarra-se a qualquer ideia de resolução imediatista porque mantem para sempre seguros os seus ideais de manutenção social.
MFL, apesar de tudo vai longe, Mas como Scolari terá de perder ainda muitos jogos. E nem sequer será ela que fará definitivamente a verdeira revolução que a democracia portuguesa prometeu.
Demasiado velha.
Demasiado engajada.
E enganada: Por si mesma e pelo partido que ela julga que a acolhe.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dicotecas 1

As discotecas são poluição e proliferação dos piores valores - mas não os meus. Por tentarem impor valores.Não que eu tenha alguns valores, mas as discotecas querem-me impor valores. Por exemplo, não poder entrar de tenis - prefiro o termo sapatilhas.As discotecas que eu conheci, do Algarve ao Norte de Portugal são tão conservadoras que só querem conservar o peixe que são. A peixaria que são.Eu agradeço a qualquer governo que encerre discotecas. Não as liberalize, encerre. Feche. Mande-os foder outro! Será que alguma vez teremos uma sociedade assim?Os disc-jockeys são maus ou populistas, ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Os donos, ganaciosos e iludidos. A classe á volta da industria, uma mafia armada de criminosos que não deixa ninguem sair de casa, e julga que controla a industria - as gajas, a noite - quer controlar o mais simples ávido consumidor.As discotecas deram no que deram porque a mafia se instalou nas discotecas. De camionistas a pegas, ao jet-set, a noite não mais pertence a seres vivos, mas a pedagogigos seres do passado. Eu gosto de putas e de camionistas. Visiveis. Não gosto é do controle social que é exercido á volta das categorias sociológicas que a noite tem estabelecido.Claro que nem todos podem entrar numa discoteca.Aceito. Mas ser selecionado pelo mais inutil dos seres é de arromba.Um governo que encerrasse todas as discotecas era um governo justo. E que empurrasse as pessoas idiotas que a noite criou para ler e escrever, antes de abrir as mesmas discotecas. Seria justo e ideal. Mas não é assim. Porque não temos governo. Temos gestão.Por isso não saio mais, desde que levei na tromba sem razão aparente, num discoteca. Talvez me tenha metido com uma feminista. (não li os livros todos, por isso não saio mais, até ler os livros todos).Frequentei o Swing - Porto - durante anos inverosimeis. O Swing criava-me uma ideia nova de vida cada vez que de lá saía. Hoje cria-me essa ideia nova cada vez que lá entro, e saio de lá velho. Sem ideias. Sem revolução. Nada.O Swing tornou-se conhecido como a discoteca de Rawlings. E ficou por aí. Não quis mais vida. Porque achou que Rawlings ela própria já era a morte em si mesma.Não conheço amigo meu que mencione o Swing nas suas saídas á noite. E aquele que menciona desaparece imediatamente da minha vida. Mistério.Porquê?O Swing era um local popular de musica, dança e festa.Não é mais. Tal como a noite do Porto não é mais.O Industria era um local de celebração. Até o Reininho era considerado cantor.O que aconteceu á noite do Porto foi o que aconteceu em Manchester, drogas, armas, camionistas, violência, putas. O que fez fechar a Hacienda.A noite do Porto não pode continuar a ser elitista, mas tem de aprender a não ser tão predadora, nem canibal.Tem de aprender que o conceito de classes sociais não existe mais. Que os novos movimentos sociais são o futuro. Tem de investigar musica. Tem de aceitar o povo e formá-lo. A noite não pode ser mais um local predador.Os anos 90 de Braga e Lisboa foram-me mais formativos do que qualquer escola ou universidade. A noite do Porto foi sempre predadora. O Porto nunca terá noite. Por isso morreu Aurélio, era talvez o menos predador da noite, o que entendeu o que era conviver com musicos, artistas e com diletantes, mas nunca entendeu a máfia das drogas, do alcool, da policia e do funcionalismo inspector.O Porto nunca cresceu como cidade. Não sabe como.A Maia,deve ser a pior zona de vida. Matosinhos nem se fala. Gaia, só para rir.Porque a zona do Porto não tem mais poder. E o poder que há são os dos gangs armados.Fechar discotecas é o que eu proponho ao governo.As do Porto.Bares inclusive.Não são locais de "bem". Comparados por exemplo com as docas Lisbonenses ou com Vigo.Fechar as discotecas do Porto seria, não uma purga, mas a coisa mais Politicamente Incorrecta que se faria.A bem da vida.Contra o estabelicido e os interesses locais de uma classe inóqua que o Porto criou. Apesar de formar não sei quantos mil estudantes por ano.Valha-me Deus. Deixem-me rir do Porto, da sua Universidade Cultura e elites locais.O Fantasporto é um acontecimento inutil, local e para dois ou três dependentes. Nunca teve um filme decente - tirando os Sex Pistols de Julian Temple - e baseia-se numa dependencia social minuscula e aldeã que eu tenho mais ampliado vivendo numa aldeia real.
P.S. Fechem o Idiota do Dorminsky. É, para mim, o idiota do Porto e de quem toda a gente tem medo de dizer que é o idiota do Porto. Fechem aquela merda dos bares de psicólogos e idiotas que julgam que leram um livro. O "pulgas" ou "centopeia" ou lá o que é. Fechem o Porto. A cultura do Porto é balofa. Fechem o Siza Vieira nas grades da sua irmã. Apesara de tudo a unica coisa que existe no porto, ou existiu, foi o Centro Português de Fotografia. De Tereza Siza.DORMINSKY e REininho são os idiotas da lingua portuguesa. Ficou claro? Investiguem, ou façam qualquer coisa na vida. Chegarão á mesma conclusão esperançosa que eu.

Discotecas 2

As discotecas são poluição e proliferação dos piores valores - mas não os meus. Por tentarem impor valores.Não que eu tenha alguns valores, mas as discotecas querem-me impor valores. Por exemplo, não poder entrar de tenis - prefiro o termo sapatilhas.As discotecas que eu conheci, do Algarve ao Norte de Portugal são tão conservadoras que só querem conservar o peixe que são. A peixaria que são.Eu agradeço a qualquer governo que encerre discotecas. Não as liberalize, encerre. Feche. Mande-os foder outro! Será que alguma vez teremos uma sociedade assim?Os disc-jockeys são maus ou populistas, ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Os donos, ganaciosos e iludidos. A classe á volta da industria, uma mafia armada de criminosos que não deixa ninguem sair de casa, e julga que controla a industria - as gajas, a noite - quer controlar o mais simples ávido consumidor.As discotecas deram no que deram porque a mafia se instalou nas discotecas. De camionistas a pegas, ao jet-set, a noite não mais pertence a seres vivos, mas a pedagogigos seres do passado. Eu gosto de putas e de camionistas. Visiveis. Não gosto é do controle social que é exercido á volta das categorias sociológicas que a noite tem estabelecido.Claro que nem todos podem entrar numa discoteca.Aceito. Mas ser selecionado pelo mais inutil dos seres é de arromba.Um governo que encerrasse todas as discotecas era um governo justo. E que empurrasse as pessoas idiotas que a noite criou para ler e escrever, antes de abrir as mesmas discotecas. Seria justo e ideal. Mas não é assim. Porque não temos governo. Temos gestão.Por isso não saio mais, desde que levei na tromba sem razão aparente, num discoteca. Talvez me tenha metido com uma feminista. (não li os livros todos, por isso não saio mais, até ler os livros todos).Frequentei o Swing - Porto - durante anos inverosimeis. O Swing criava-me uma ideia nova de vida cada vez que de lá saía. Hoje cria-me essa ideia nova cada vez que lá entro, e saio de lá velho. Sem ideias. Sem revolução. Nada.O Swing tornou-se conhecido como a discoteca de Rawlings. E ficou por aí. Não quis mais vida. Porque achou que Rawlings ela própria já era a morte em si mesma.Não conheço amigo meu que mencione o Swing nas suas saídas á noite. E aquele que menciona desaparece imediatamente da minha vida. Mistério.Porquê?O Swing era um local popular de musica, dança e festa.Não é mais. Tal como a noite do Porto não é mais.O Industria era um local de celebração. Até o Reininho era considerado cantor.O que aconteceu á noite do Porto foi o que aconteceu em Manchester, drogas, armas, camionistas, violência, putas. O que fez fechar a Hacienda.A noite do Porto não pode continuar a ser elitista, mas tem de aprender a não ser tão predadora, nem canibal.Tem de aprender que o conceito de classes sociais não existe mais. Que os novos movimentos sociais são o futuro. Tem de investigar musica. Tem de aceitar o povo e formá-lo. A noite não pode ser mais um local predador.Os anos 90 de Braga e Lisboa foram-me mais formativos do que qualquer escola ou universidade. A noite do Porto foi sempre predadora. O Porto nunca terá noite. Por isso morreu Aurélio, era talvez o menos predador da noite, o que entendeu o que era conviver com musicos, artistas e com diletantes, mas nunca entendeu a máfia das drogas, do alcool, da policia e do funcionalismo inspector.O Porto nunca cresceu como cidade. Não sabe como.A Maia,deve ser a pior zona de vida. Matosinhos nem se fala. Gaia, só para rir.Porque a zona do Porto não tem mais poder. E o poder que há são os dos gangs armados.Fechar discotecas é o que eu proponho ao governo.As do Porto.Bares inclusive.Não são locais de "bem". Comparados por exemplo com as docas Lisbonenses ou com Vigo.Fechar as discotecas do Porto seria, não uma purga, mas a coisa mais Politicamente Incorrecta que se faria.A bem da vida.Contra o estabelicido e os interesses locais de uma classe inóqua que o Porto criou. Apesar de formar não sei quantos mil estudantes por ano.Valha-me Deus. Deixem-me rir do Porto, da sua Universidade Cultura e elites locais.O Fantasporto é um acontecimento inutil, local e para dois ou três dependentes. Nunca teve um filme decente - tirando os Sex Pistols de Julian Temple - e baseia-se numa dependencia social minuscula e aldeã que eu tenho mais ampliado vivendo numa aldeia real.
P.S. Fechem o Idiota do Dorminsky. É, para mim, o idiota do Porto e de quem toda a gente tem medo de dizer que é o idiota do Porto. Fechem aquela merda dos bares de psicólogos e idiotas que julgam que leram um livro. O "pulgas" ou "centopeia" ou lá o que é. Fechem o Porto. A cultura do Porto é balofa. Fechem o Siza Vieira nas grades da sua irmã. Apesara de tudo a unica coisa que existe no porto, ou existiu, foi o Centro Português de Fotografia. De Tereza Siza.DORMINSKY e REininho são os idiotas da lingua portuguesa. Ficou claro? Investiguem, ou façam qualquer coisa na vida. Chegarão á mesma conclusão esperançosa que eu.

Contra as discotecas

As discotecas são poluição e proliferação dos piores valores - mas não os meus. Por tentarem impor valores.Não que eu tenha alguns valores, mas as discotecas querem-me impor valores. Por exemplo, não poder entrar de tenis - prefiro o termo sapatilhas.As discotecas que eu conheci, do Algarve ao Norte de Portugal são tão conservadoras que só querem conservar o peixe que são. A peixaria que são.Eu agradeço a qualquer governo que encerre discotecas. Não as liberalize, encerre. Feche. Mande-os foder outro! Será que alguma vez teremos uma sociedade assim?Os disc-jockeys são maus ou populistas, ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Os donos, ganaciosos e iludidos. A classe á volta da industria, uma mafia armada de criminosos que não deixa ninguem sair de casa, e julga que controla a industria - as gajas, a noite - quer controlar o mais simples ávido consumidor.As discotecas deram no que deram porque a mafia se instalou nas discotecas. De camionistas a pegas, ao jet-set, a noite não mais pertence a seres vivos, mas a pedagogigos seres do passado. Eu gosto de putas e de camionistas. Visiveis. Não gosto é do controle social que é exercido á volta das categorias sociológicas que a noite tem estabelecido.Claro que nem todos podem entrar numa discoteca.Aceito. Mas ser selecionado pelo mais inutil dos seres é de arromba.Um governo que encerrasse todas as discotecas era um governo justo. E que empurrasse as pessoas idiotas que a noite criou para ler e escrever, antes de abrir as mesmas discotecas. Seria justo e ideal. Mas não é assim. Porque não temos governo. Temos gestão.Por isso não saio mais, desde que levei na tromba sem razão aparente, num discoteca. Talvez me tenha metido com uma feminista. (não li os livros todos, por isso não saio mais, até ler os livros todos).Frequentei o Swing - Porto - durante anos inverosimeis. O Swing criava-me uma ideia nova de vida cada vez que de lá saía. Hoje cria-me essa ideia nova cada vez que lá entro, e saio de lá velho. Sem ideias. Sem revolução. Nada.O Swing tornou-se conhecido como a discoteca de Rawlings. E ficou por aí. Não quis mais vida. Porque achou que Rawlings ela própria já era a morte em si mesma.Não conheço amigo meu que mencione o Swing nas suas saídas á noite. E aquele que menciona desaparece imediatamente da minha vida. Mistério.Porquê?O Swing era um local popular de musica, dança e festa.Não é mais. Tal como a noite do Porto não é mais.O Industria era um local de celebração. Até o Reininho era considerado cantor.O que aconteceu á noite do Porto foi o que aconteceu em Manchester, drogas, armas, camionistas, violência, putas. O que fez fechar a Hacienda.A noite do Porto não pode continuar a ser elitista, mas tem de aprender a não ser tão predadora, nem canibal.Tem de aprender que o conceito de classes sociais não existe mais. Que os novos movimentos sociais são o futuro. Tem de investigar musica. Tem de aceitar o povo e formá-lo. A noite não pode ser mais um local predador.Os anos 90 de Braga e Lisboa foram-me mais formativos do que qualquer escola ou universidade. A noite do Porto foi sempre predadora. O Porto nunca terá noite. Por isso morreu Aurélio, era talvez o menos predador da noite, o que entendeu o que era conviver com musicos, artistas e com diletantes, mas nunca entendeu a máfia das drogas, do alcool, da policia e do funcionalismo inspector.O Porto nunca cresceu como cidade. Não sabe como.A Maia,deve ser a pior zona de vida. Matosinhos nem se fala. Gaia, só para rir.Porque a zona do Porto não tem mais poder. E o poder que há são os dos gangs armados.Fechar discotecas é o que eu proponho ao governo.As do Porto.Bares inclusive.Não são locais de "bem". Comparados por exemplo com as docas Lisbonenses ou com Vigo.Fechar as discotecas do Porto seria, não uma purga, mas a coisa mais Politicamente Incorrecta que se faria.A bem da vida.Contra o estabelicido e os interesses locais de uma classe inóqua que o Porto criou. Apesar de formar não sei quantos mil estudantes por ano.Valha-me Deus. Deixem-me rir do Porto, da sua Universidade Cultura e elites locais.O Fantasporto é um acontecimento inutil, local e para dois ou três dependentes. Nunca teve um filme decente - tirando os Sex Pistols de Julian Temple - e baseia-se numa dependencia social minuscula e aldeã que eu tenho mais ampliado vivendo numa aldeia real.
P.S. Fechem o Idiota do Dorminsky. É, para mim, o idiota do Porto e de quem toda a gente tem medo de dizer que é o idiota do Porto. Fechem aquela merda dos bares de psicólogos e idiotas que julgam que leram um livro. O "pulgas" ou "centopeia" ou lá o que é. Fechem o Porto. A cultura do Porto é balofa. Fechem o Siza Vieira nas grades da sua irmã. Apesara de tudo a unica coisa que existe no porto, ou existiu, foi o Centro Português de Fotografia. De Tereza Siza.DORMINSKY e REininho são os idiotas da lingua portuguesa. Ficou claro? Investiguem, ou façam qualquer coisa na vida. Chegarão á mesma conclusão esperançosa que eu.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Eu detesto ciganos, à puta que vos pariu ciganos !!!!!!

Cada vez que a tua mulher disse que eu sou homossexual apenas porque eu não gosto dela isso caiu geracionalmente no teu filho. Tu sabes disso e não há cura para isso, a cura era apenas saber de onde se vinha.Cada vez que fazes um juizo e o propagas isso cai nas proximas gerações.Cada vez que amas isso cai nas proximas gerações.Cada vez que recuas é um sinal dos tempos.
Não tenho filhos para me odiares nos mesmos termos em que me conseguiste odiar. Por isso não foste capaz de chorar quando eu morri. Porque pensas que estás a falar com um irmão vivo. Mas eu sou apenas uma piça. Um escritor. Uma merda de um deus. Mais uma merda de deus, não mais do que o Sétimo Anjo mas a maior merda de deus.Tu casas com uma puta de espanhola arruinada, que mais vale comprar na feira - com filhos que se tem na feira - e não adulas a CERA da ALELUIA. Eu sou o Setimo Anjo!Não sou a puta da tua mulher nem o Agostinho. SOU O SETIMO ANJO!!!!Não me insultes porque sou eu quem te venho vingar. Sou eu quem te venho colocar no berço. E arruinar os teus filhos e o Agostinho. E a puta da berça.Estive á tua espera este tempo todo.Estarei á tua espera este tempo todo.Até que te lembres das palavras que disseste á tua mãe.
Eu disse "Song for Athene", a unica composição que um musico vivo dedicou a um ser vivo que ama.Escalpeei muita musica acerca de musica de um ser vivo que dedica a outro ser vivo a sua propria vida. Mas só encontrei "Song for Athene".Procurei nos homens, na cultura, o que devolvesse aos homens. Mas só lhes encontrei Jipes, Mercedes, Portões, Psicologia e Medicina e pouca Literatura, pouca Poesia porque a vida é dura. Dura porque é feita por gente que não dura.Porque o coração disse que não dura.

domingo, 8 de junho de 2008

A Policia portuguesa

Aqui há uns dias ouvi um comentário extraordinário. Francisco Moita Flores dizia na SIC que os grandes criminosos sãio aproveitados pela policia para desvendar crimes.
Isto faz-me pensar uma coisa:
A policia que temos ainda é constituída por "grandes criminosos".
A meu ver, reincidentes.
Os das prisões não podem ser tão grandes apenas porque não podem reincidir.
Segundo Moita Fliortes há dois tipos de criminosos: os que estão presos e os que estão na Policia.
A sério: vamos a algum lado com gente como o Moita Flores?

ELOGIO DO PREÇO DA GASOLINA E DO "GASOIL".

Não me espanta o custo da gasolina, a não ser numa franja infima, o preço da gasolina não é tão pesada assim, é apenas pesada para a pequena bandeira do Casting da franja do "GASOIL". Que normalmente vai gastar o seu salario nas putas. Ou no jogo. Mas raramente investem na educação dos filhos.
Nenhuma companhia aérea reinvidicou preços de gasolina mais baixos.
Parece que o salário dos camionistas não dá mais para ir ás putas, têm que aturar mulher e filhos com quem casaram e se comprometeram a ter filhos. Talvez até ficarem em casa e lerem um livro - se souberem o que é isso. A maior parte é isso.
Mas não sabem porque votaram em partidos que lhes negaram o que seria saber o que era ler um livro.
É verdade que os pescadores se debatem com um problema, mas o problema é não quererem respeitar o peixe, e terem um lucro que nunca poderão vir a ter. O peixe nem sequer é bom. E até concordo com participações no "gasoil".
Mas não concordo com nenhuma cedência aos camionistas. Uma classe bem aborrecida e pior: "simpática". Que não raro mandam o pequeno carro estrada fora só porque não gostam dele. Por simpatia de uns camionistas com os outros camionistas.
Eu nunca gostei de caminionistas - já agora se querem encontrar armas clandestinas façam uma busca, simpática, a qualquer camião - são seres cheios de medo baseados no pior que a ditadura lhes transmitiu: corporativismo.
Como não gosto de policias pelas mesmas razões. São uma irmandade baseada num pretenso deus: um deus horrorosso feio e mal feito. Pessimo, vergonhoso e chato. Daí aquela estrela de cinco pontas horrivel.
Eu que tenho tanto medo de morrer como a morte ela mesmo de morrer, estou-me nas tintas para o Estado, para a policia, para os camionistas, ou para o preço da gasolina - já agora para os problemas das mulheres. Ou dos jovens. Ou dos "adultos".
O preço da Gasolina devia aumentar em Portugal, para que os portugueses deixassem de querer andar de "cu tremido" - não sei bem ao que isso se refere - e para que como aconteceu em épocas de crise começassem a solucionar os seus proprios problemas e não o do espanhois, franceses ou belgas.
Lembro que o primeiro motor eólico foi iniciado com uma falta de recursos de um dinamarquês para pôr o seu moínho a andar.
Lembro que as tripas á moda do Porto, nasceram do cerco de Napoleão ao Porto.
Lembro que quase toda a comida alentejana que persiste resultou de tempos de escassez de produção.
O primeiro transplante de coração foi criado num clima hostil em "tocar o coração", como se dizia na medicina da época.
Lembro que quase todas as grandes invenções duradouras resultaram da criação no VAZIO.
Os grandes pintores criaram no vazio.
Os grandes profissionais criaram no vazio.
Mas não temos de viver no vazio. Basta perdoar-lhe, aceitá-lo. E inventar de novo. Porque foi para isso que a maior parte de nós nasceu. È obvio que não foi para isso que Abrunhisa nasceu. É óbvio que não sou a favor do aumento de qualquer preço, Mas não posso deixar de reagir contra um povo que ainda diz "gasoil", que não reinvindica educação e que enche os bordeis e vai a concertos do Abrunhosa.
Pelo menos isso. Um povo que exibe três telemoveis ao mesmo tempo - sem nunca receber chamadas - e que não reinvindica educação nem formação nem nada. Um povo gerado pelo marketing eleitoral dos partidos politicos. Que lhes dão bonés e pontapés no cu ao mesmo tempo.
O povo gerado pelo Casting dos partidos e dos "novos movimentos sociais" está a enlouquecer o povo. Este, que só tinha como ambição viver. Mas parece que viver, hoje em dia, é viver num Casting. Se este povo quer ver baixado o preço da gasolina tivesse um pouco mais de formação e de educação e menos informação - na maior parte inutil - verificaria que é possivel ter melhor niveis de vida para si. E por isso para os outros.
Desligar o rádio. Seria uma solução para o caminionistas da treta que temos.
P.S. Hoje ouvi uma coisa extraordinária para corroborar o que estou a dizer. Numa reportagem de uma das televisões, um dos camionistas disse taxativamente, á boa maneira de Chicago anos 30: "se um deles - camionista não grevista - não parar, mandamo-lo para a berma, porque quem fura a greve terá consequências". Isto é democracia, isto são os camionistas simpáticos? O que é que isto nos faz lembrar? Um professor?
Não admira a rádio que os camionistas ouvem.
O Abrunho um deles.

A Bela sociedade portuguesa.

De repente a bela sociedade portuguesa reinvindica mais protecção.
Educação? Não tanto. Nada de abusar. Iria contra as ficções da protecção.
Por isso a bela sociedade portuguesa reinvindica mais policias/os, até dorme com eles/elas. Mas menos professores. Por favor menos professores. è o que diz a bela sociedade portuguesa. Queremos o nosso conforto e o nosso "estilinho de vida". Por isso deixam os professores no desemprego. E contratam mais policias. Isso dói aos portugueses? Não?
Dói. E dói muito. Dói mesmo muito. Cristiano Ronaldo e a Selecção Nacional é a panaceia para a dor social actual, o local hero, a selecção e as glorias da "bandeira" o escrutinio de um povo. Um povo cego e sem qualquer futuro que baseia as suas aspirações ao território e no conceito de nação, ou pior de pátria, ou mátria.
Digam-me: uma sociedade saudável seria aquela que adularia um jogador de futebol ou um professor? E que professor adulais vós, no país?
A bela sociedade portuguesa baseada na manipulação informativa inconsequente resolveu armar-se de medo - vulgo Mercedes, BMW, tudo o que é armadilhado, e até vidros escuros - , de artistas inóquos como Abrunhosa, ou Rui Veloso, etc. E até pensar que tem uma vida.
Não tem. A sociedade portuguesa não tem vida. Rui Veloso grunhe isso isso muito bem. Abrunhosa de que eu não consigo reter uma letra consequente, grunhe o mesmo. Estes, como a maricagem da sociedade portuguesa têm carreira, ambição, imagem, problemas e até soluções. Mas não tem vida. Nenhuma. Têm óculos.
A bela sociedade portuguesa é tão bela como um balde de leite de vaca. Apesar de eu nunca ter visto nenhum objecto desse. E viver em meio rural. A bela sociedade portuguesa não tem comparação em inteligencia, investimento e supraconsciência. Tirando todos os outros países do mundo.
Mas a bela sociedade portuguesa é profícua numa coisa: perseguição. Coisa que os espanhois fizeram aos portugueses durante seculos, hoje são os portugueses que despoletados pela sua memoria cultural se perseguem a si proprios. Está a dar no que está a dar. Se os portugueses na época dos descobrimentos só fizeram merda porque estavam a ser perseguidos por espanhois, imaginem o que estão a fazer os portugueses que estão apenas a ser perseguidos por si próprios agora.

O Estado é um prejuízo para os seres vivos. Porque não percebeu nada,

O Estado quer que se acredite nele. Faz tudo por isso, boas intenções incluídas. Mas o estado tem provado que é um prejuízo para os seres vivos. Para os portugueses vivos. Claro que o Estado trouxe algumas coisas boas, mas para isso não deixou de bloquear aqueles que já estavam a fazer coisas boas. O Estado é aquele que te diz "não percebes nada" apenas para que percebas a sua ficção. Por mim, o Estado não percebeu nada. O Estado destrói para glorificar. Mas porque o não consegue fazer? Porque a sua unica macroirónica vocação é destruir. E não glorificar. Daí os psicólogos, psiquiatras, policias, assistentes sociais e alguns sociólogos. Uma tecnologia da vitimização.
Mas a vocação do Estado não é apenas destruir. É destruir-se, a si mesmo. Só que não tem a ajuda do povo. Pelo menos por enquanto. Estado são todos os portugueses, é claro. Mas como a maioria dos portugueses é iletrada, sem qualquer noção do que é estar acordado, ou qualquer noção de criação, o estado tende a substituir a sua deficiência na educação pela tirania. Daí o elogio das vitimas e do sucesso da ineficiência. Acontece porque o tempos em que se vivem são os da idade média. Demasiados carecas e gajas no horizonte. Demasiada gente iletrada, prepotente. Inutil e inócua. Gente que o Estado criou para isso.
Mas convenhamos. Portugal nunca foi um pais desenvolvido, em nada. E muito menos na época dos descobrimentos. Em que foi um pais tirano em que tentou exportar virus e doenças que grassavam na urbe. Sem sucesso. Hoje isso mantém-se. O Estado já não exporta virus nem doenças porque se tonou nisso. O Estado já não educa. Inventou policias. E crimes e vitimas e vilões. e os media inoquos foram atrás.
O Estado, como os portugueses, está tão desorientado que já não sabe o que significa Oriente. Porque não se lembra disso, só se lembra do defice. E de softwares. Talvez alguma geografia ajudasesse o Estado, ou os portugueses.
Por mim poderia ser eu. Sou tão ignorante que poderia perfeitamente ser ministro. Ou embaixador, ou presidente da republica, ou tudo ao mesmo tempo. Olho para o estado, para as prepotências e ineficácias policiais e de quanto isso custa aos contribuintes. Olho para as finanças dos clubes financiados pelo estado e reparo em quanto isso custa para os contribuinte. Olho para uma greve, e os que ameaçam os que furam greves, e quanto isso custa para os contribuintes.
Olho para quanto custa umas sapatilhas aqui ou em espanha. Olho para que serve o Corte Inglês. O Estado em Portugal é um assalto, que me quer dizer que eu preciso de cultura ou de desporto, ou pior, de saúde. O estado está a tentar curar-me das doenças que cria.
Ou é um santinho?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Manuel Moura Guedes e a TVI.

O panorama televisvo português tem sido do nivel médio de Fernando Mendes. De manhã estão os perseguidores, aqueles que nos querem fazer acreditar que colaboram em campanhas de solidariedade (mas não com dinheiro, presume-se que com bisnagas de laca, ou lencinhos de mão). Á tarde estão os zombies, a que por arrogâcia se chamam a si proprios adultos, ou pior, figuras publicas. Á noite vem o habitual, as televisões massificadas e os telejornais massificados. Porque dos telejornais da 1 hora nem se fala.
A TVI tem tido um papel não inovador. O que é uma vantagem. Mas um papel repositor. Que repõe o verdadeiro trabalho do jornalista. Enquanto a SIC - obviamente sem poder - se escuda em "especialistas", ainda por cima formatados, a TVI, de que eu não gostava, começou a fazer, e a apresentar reportagens de fundo. O que realmente falta na informação em geral portuguesa. « Ficou-me a reportagem das telecomunicações da Siemens que custaram mais do que custaria o melhor hospital do país, e que tais comunicações ninguem usa, e de que o ex-ministro Antonio Costa foi o principal arguido e nunca compareceu em tribunal. Nem a policia o persegue, embora persiga outra gente que não custou tanto ao Estado.
Ficou-me a reportagem de que o Aeroporto da Portela continua a ser funcional, com uns ajustes aqui e ali, em muito menos do que custaria ao erário publico.
Com Manuela Moura Guedes a TVI parece ter reentrado na ordem. A ordem aqui significa realidade. E não Ilusão. Mas as meninas da TVI ainda continuam a vestir camisolinhas com coraçõezinhos tipo «amo-te muito». Como se o amor estivesse em causa. Se Manuela tivesse poder não só reduzia os interesses de Portugal como punha as mulhers a vestirem-se. *elo menos bem. Porque Manuela é ainda a mulher que melhor se veste. Eu não duvido. Não tem a melhor face, porque - pena dela - ainda julga que alguem a estragou.
Mas faz um trabalho que - desde Sanches Osório - no jornalismo quase ninguem quer fazer: investigação, opinião publica e responsabilidade por isso. Daí o rosto de Vasco Pulido Valente. Talvez o unico escritor serio que Portugal alguma vez teve. Por ser o unico escritor que nunca se pensou como isso. Pulido Valente tem o dom da sintese e do génio. Mais nenhum outro escritor o tem. Porque ou têm tem uma coisa ou outra. Mas nunca ambas ao mesmo tempo. Pulido Valente diz o que o povo diz. Com a erudição que o povo gostava de dizer.
Isso acontece porque Pulido Valente reconhece ao povo erudição e sabedoria. Não o povo do Casting, dos votos, das manifestações, nem o das eleições, mas o povo que tem que de educar uma filha, ou cuidar de um gato, ou de preparar a refeição. Esse é o povo. O outro povo, o que habitualmente aparece nas televisões, é o resultado do Casting dos partidos ou das proprias televisões.
Manuela Moura Guedes tem a coragem de fazer a separação entre o Casting, ou amostras, de povo e o povo real. A TVI reapareceu com Manuela Moura Guedes com INFORMAÇÂO, até aqui tinha sido uma "sedução", tipo Selecção Nacional. Manuela é uma machadada na informação. Como Pulido Valente na Politica.
Por isso se compreende que Ferreira Leite nasceu do vazio de informação que Pacheco Pereira tanto cuidou em criar e contariar - legitimando o vazio, dando importância ou que não tem. Claro que Ferreira Leite não vai a lado nenhum. Não porque não queira mas porque deve a Pacheco Pereira a tarefa de o colcar como presidencial depois de Cavaco. Desta dependência sairá um país em ruína.
Não me digam que a politica em Portugal não é uma seca, em que ainda pensamos que os poderosos é que têm direito á participação politica.N ão me digam que a politica não é ainda uma coisa de velhos a tentarem garantir a sua - não vida - mas uma coisa horrorosa chamada sobre-vivencia.
Portugal parece o drama rasca da familia Keneddy, a familia que arruinou a America, e ainda arruina. Não deixando, por exemplo, Bobby em paz.
Parabens á Manuela Moura Guedes por ter escolhido uma vida intensa, que o desgaste obriga a tempos de recuo, mas uma vida intensa. Quer dizer Real, verdadeira, sem se se mentir a si própria. Parabens por ter escolhido Vasco Pulido Valente como comentador. Um sintetico e não um panóptico.
Mas uma pergunta persiste: quando fará um orgão de governação cair ou pelo menos vacilar um governo, como acontece nas democracias que realmente existem? Como acontece na Imprensa que realmente existe.
Eu respondo: quando gente como Pacheco Pereira deixarem de se dar tanta importância a si próprios; a importância que não têm.
Trduzindo: "quando os profissonais de comunicação deixarem de ter medo de viver".
Quanto ao resto da programação da TVI, não conheço, tenho Internet. Mas reconheço que a Internet não tem a Informção M.M.G. da TVI.