segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Autaquicas 2009

Quem ganhou?
Os suspeitos do costume.

Porque ganha Rui Rio no Porto?

Primeiro porque a sociedade se tribalizou.
Até 2000 a sociedade portuguesa era flutuante no voto, o pretenso medo, e as constantes ameaças dos manipuladores da economia obrigaram a que uma classe média fraca e mal preparada investisse na continuidade, por pior que pareça.
É um fenómeno que aconteceu em Inglaterra com Blair.
Segundo porque as expectativas baixaram, e mais vale ter o que se tem do que o que não se sabe que se pode ter. Não se vive uma crise de expectativas, vive-se em crise como sempre se viveu. O discurso politico sabe aproveitar muito bem a iliteracia e a grassa ignorãncia dos eleitores.
Terceiro porque os portuenses se demoveram das suas responsabilidades sociais, e preferem acusar os vilãos do que ter uma ideia para uma cidade. Eu vivi no Porto durante décadas e conheço a sociedade portuense.
Quarto, porque a sociedade portuense é tradicionalmente conservadora, não gosta de inovações nem de grandes cores. Prefere as mesmas de sempre.
Quinto, porque a candidata socialista cantou vitória antes do tempo.
Sexto, porque o bloco de esquerda por mais bem intecionado que seja não reconhece outras dimensões sociais para além da miséria evidente e irresoluvel dos bairros sociais.
Sétimo, porque a CDU não tem nenhuma ideia, nem o CDS. Mas isso não é novidade porque nem Rui Rio tem qualquer ideia.

O Porto é dominantemente um mercado, com as suas inclusões e exclusões.
E não passa disso, quem vender o peixe mais barato mesmo que não seja fresco leva a taça.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DROGA é Respeito e respeitinho

Só uma sociedade opressora exige respeito e respeitinho.
Os anjos que se reconhecem no processo não precisam de se cumprimentarem porque sabem o que está a acontecer.
A sociedade portuguesa perdeu a sua decência valorando-se como superior.
Tempos houve em que a policia tinha valor, hoje a policia é a mais baixa classe social, a par dos traficantes de droga, porque os traficantes de droga são policias que os politicos temem.

A droga do país

O problema da droga não é um problema de consumo.
Não é um problema de Estado.
É um problema da droga de sociedade em que vivemos.
Mas que os politicos com carência de votos relegam para o subterrefugio chamado Estado.

O Vinho que saiu da mesa

O discurso politicamente correcto continua a fazer das suas.
Primeiro tiraram o vinho ás crianças. É evidente que o vinho que se tira da mesa vai-se buscar a outro lado.
Por isso as crianças vão buscar o vinho á pedofilia e á prostituição.
Não é por acaso que são os medicos os principais abusadores de crianças e os principais predadores sexuais. Estou a mentir?
Eu bebo vinho desde que me lembro, - na mesa da minha casa havia - há e há-de haver - vinho desde os meus 5 anos - nunca chumbei por ter más notas mas por andar com filhos de psiquiatras ou religiosos, ou ambas as coisas ao mesmo tempo - pretensos idiotas rebeldes, que só quiseram controlar o meu comportamento como as mamãs idiotas lhes faziam.
Depois quiseram tirar o tabaco dos cafés. Com razão. Há sempre razão na actividade contabilistica dos psiquiatras.
Agora querem recusar o café.

O controle social e policial não se pugna a esforços no seu ressentimento perante a vida.
O ódio dos psiquiatras e psicólogos perante a vida é tanto que ao querem influenciar a sociedade e a politica acabaram por arruinar a sua mais perfeita verdade: viver na morte, e morrer de vida,

Morrer de vida é no vinho.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cristo que se foda, falem com Deus!

A maior parte dos que julgam ter uma vida espiritual dizem ter uma relação com Cristo.
Mas não conseguem ter uma relaçõ com deus.
Se eu fosse Cristo diria a aos cristãos: Cristo que se foda, falam com deus!

Gato Fedorento entrevistados.

Houve uma altura em que propuz a um a um amigo da RTP fazer entrevistas selvagens a politicos e a figuras publicas ou apenas a quem faz figuras publicas.
Na altura ele riu-se, era apenas um acólito, hoje, com mais poder, ressente-se?
Mas espero não me considerar vanguardista por num tempo atrás pensar o que qualquer espectador da vida social portuguesa, em tempos sugeriu: rir-se do publico.

Rir-se do publico e mandar foder o publico, numa época de respeitinho ao publico.

Como dizia Cardoso Pires: " o publico que se foda"!

Mas a televisão não é mais do que um conjunto de jogadores de futebol frustrados. Ricardo Araújo demonstra bem isso.

Bombas de gasolina

Nos anos 90 as bombas de gasolina eram tidas pelos idiotas psiquiiatras como lugares de homosexualidade.

Hoje são os psiquiatras que são os lugares das bombas de gasolina da homossexualidade.

O anti-Cristo, pelo seduzido Lars Von Tiers

Reparo que nem as religiões até hoje perceberam o que significa a palavra Cristo.
Cristo não é um nome próprio.
Cristo significa «realização comum».
Porque não há mais nenhuma realização do que essa. A comum.
O medo é um produto comum. O amor o mesmo. Amor e medo é realização comum.
Lars Von Tiers, apoiado na sua idiossincratica religião tambem parece não ter percebido o que significa Cristo.
Não admira, todas as religiões que se apoiaram na biblia e nos ditos livros sagrados, carentes de atenção, nunca souberam isso.
Se perguntarem a um padre o que significa a palavra Cristo, vão contar-vos uma história, a sua, não a vossa.
Por isso o anti-cristo não existe porque tudo é produto de uma sociedade. Hitler, Mao Tse Tung, Estaline, kim il Sung, foram vistos como o anti-cristo, mas não são mais do que a sociedade lhes permite ser.
Bielderberg, a famosa sociedade elitista conspiradora é considerada como o anti-cristo, mas não são mais do que a permissividade humana.
O que a humanidade cria é o têm á frentre dos seus olhos.
Mas isso não é a realidade é apenas a ilusão.
A humanidade, a sociedade, com oseus valores intenções e percepções criam realidades, o medo (ou desconhecimento da criação) chama-lhes anti cristo, o amor chama-lhes realização ou Cristo.
Por isso se diz que Cristo é aceitação. De tudo. Do "bem" e do "mal".
Por isso Cristo aceitou a cruxificação sem condenar os que o condenaram.
Lars Von Tiers tentou fazer um filme chocante, sem enredo e baseado no psiquismo, esqueceu-se de mostrar ao publico os extras que estão envolventes numa história tão pouco chocante.
Claro que o filme no meio de uma cinematografia moralista e controladora passa por chocante e tentador, mas não passa de uma reacção a essa mesma filmografia que joga por baixo para que não se possa ver o alto.
Tiers caiu no jogo da sedução, reagiu. Não criou. Julga que criou mas por julgar fez um filme com o nome "anti-cristo".
É apenas um filme de terror para adolescentes com mais de 40 anos.
Quase toda a gente passou por historias mostradas em "o anti-cristo" mas aos 20 anos, aquilo a que se chama "passagem pelos infernos". Para mostrar que os infernos não existem.
Mas só consegue ir ao inferno quem vai com Cristo. Não quem pensa que está sozinho.
Como desprezo a religião, a filosofia, a canina ciência e a maior parte da arte, não tenho nenhum pejo em dizer que este filme é lamentável, e mais lamentaveis são os seus aduladores e religocriticos.

À parte esta apreciação o filme contem demonstrações estéticas louváveis mas nada originais, resultado de apreciações fotográficas e da filmografia de Tarkowsky. Que graças a deus transmitiu mais esperança do que qualquer presuntivo adulador da raça branca.

Lars Von Tiers tem uma virtude. evoca genios do cinema. Mas não mexe num cabelo do penteado divino.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Neurólogos

Subitamente a sociedade portuguesa, afectada pela idiossincracia da sociedade idiota, deslculpem, global, resolveu que todos os portugueses são neurólogos.
Assim sendo, os neurólogos podem definir o que é intelingencia.
Por exemplo, onde vivo sou tratado "como um burro" ou "como um gato" ou até "inteligente". Meus "amigos" da faculdade, não fizeram melhor na sua intimidade, mas disseram-me sempre que eu sou um Génio - ó para mim a acreditar, o que significa a acreditar nos seus triciclos. Mas são os seus triciclos que os definem.
Claro que estas afecções não me definem mas demonstram a cultura onde vivo.
"Ser como um burro" é um pretenso insulto que provem das energias baixas e assexuadas, " ser como" é tipico das energias castradas, é a comparação óbvia e atávica. Sem realização. Sem criação. A comparação com o lado.
É um produto da dor.
Energias que clasificam não existem, é a dor delas que se lhes coloca á frente.
Recentemente falando com reais neurólogos disseram-me que tal coisa chamada "inteligencia" não existe, é apenas um conceito politico usado para manipular e diminuir sociedades - nunca defini-las. E quando as socieadades se diminuem é toda a vida que se diminui.
Na verdade sabe-se que a inteligencia é apenas um processo. Idiota e desnecessário, mas é.
Não é preciso tirar nenhum curso superior para demonstrar que a inteligencia é a via pela qual o proceso se manifesta evidente.
Uma flor é menos inteligente do que Einstein? E porquê?

Por mim mandava a inteligência á sua origem.
Mas como não têm, vou mandá-la aos meus colegas de curso, os unicos seres vivos que precisam dela.
Os tais que me chamaram "génio".

Eduardo Madeira

Eduardo Madeira é o unico comediante português vivo.
O ùnico que consegue criar interactividade com o publico e que consegue fazer-me rir dos pretensos comediantes portugueses, tais como Sophie de Monaco e o seu macaco de penetração: a Famel Zundapp.
É tão vivo que cada vez que os seus "concorrentes " aparecem na televisão são mais um anuncio ao texteis do norte do que uma realidade viva.

Num país que gosta mais de bocas do que trabalho de fundo, Eduardo Madeira é um oásis.

Assim Deus te abençoe Eduardo Madeira.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O discurso de Cavaco e as mulherzinhas dos jornalistas.

Cavaco revelou que o cavaquismo não existe mais.
Pior. Que Portugal perdeu a soberania.
Quer se queira quer não Cavaco era um bastião contra o imperialismo externo, sabia que forças exteriores estão a tentar de certa maneira controlar o país.
Sócrates também sabe isso - pergunte-se a Costa ou a Balsemão. Mas Sócarates perdeu a batalha quando declarou publicamente "não saber como criar emprego".
Esta minoria absoluta revela um país aberto á entrada do imperialismo europeu. Coisa que Cavaco temeu. E por isso fez o discurso que fez.
Os analistas politicamente correctos vêm nisso um conflito institucional, mas para quem está vivo foi uma advertência ao descontrole da soberania portuguesa, causado pelo descontrole do partido socialista e pela influência maneirista de Costa. Hoje gémeo de Balsemão no clube imperialista internacional. Costa é o ambicioso que quer ser presidente. Nunca conseguirá porque tem Balsemão como competidor.
Dentro de dois anos falamos, quando a policia se pavonear avulsamente pelo território e as novas crises exigirem mais policias para defender não mais a soberania do território, mas a soberania do estado.
Então Cavaco pode ter ficado como o ultimo presidente português sóbrio. E seguro do que disse.
Claro que os jornais não se despedirão dos seus fatos e gravatas que as suas mulherzinhas tanto apreciam, e para que tanta inutilidade contribuem.